Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5142

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor David Geraldo Santos de Oliveira
Orientador PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR
Outros membros Cynara Christine Ferreira Dutra, MARA RUBIA MACIEL CARDOSO, Rebeca Rolim Menezes, SILVIA ELOIZA PRIORE
Título Associação entre peso ao nascer, sexo do recém-nascido e tipo de parto, no município de Viçosa – MG.
Resumo Introdução: O peso ao nascer é uma variável de grande importância no contexto de saúde pública. Isso decorre, por ser considerado um indicador de morbimortalidade neonatal e infantil. No entanto, outros determinantes podem influenciar nessa variável, incluindo o sexo do recém-nascido (RN) e o tipo de parto1,2. Objetivos: Analisar a associação entre o sexo e o tipo de parto com o peso ao nascer. Metodologia: Para levantamento de dados buscou-se prontuários maternos de todos os partos de RN vivos no município de 1992-2001, sendo incluídos no estudo 8941. Identificou-se os registros de tipo de parto, peso ao nascer e sexo do RN, sendo excluídos todos que não apresentavam registro de uma dessas variáveis. O peso de nascimento foi dividido em quatro grupos: baixo peso (<2500g), peso insuficiente (2500g a 2999g), peso adequado (3000g a 3999g) e macrossomia (> ou igual a 4000g); cada grupo foi relacionado de acordo com o sexo e o tipo de parto. Os dados foram organizados em planilha Excel e utilizado o teste qui-quadrado para análise das variáveis, nível de significância de 5%. O presente trabalho faz parte de um estudo maior intitulado: “Condições de nascimento e avaliação do leucograma na adolescência: Interação com o estado nutricional, composição corporal e riscos cardiovasculares” e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Viçosa. Resultado: Dentre os 8941 prontuários analisados há predominância de RN do sexo masculino, 51,5%, em relação ao feminino 48,5%, dados semelhantes foram encontrados em um estudo realizado em Foz do Iguaçu/Paraná3. Chamou atenção o fato de que a macrossomia está mais presente no sexo masculino, 68,4%, assim como o peso adequado 55,2%; já o baixo peso e o peso inadequado são mais prevalentes entre o sexo feminino 56,6% e 55,4%, respectivamente. O baixo peso ao nascer representa um fator importante para a morbimortalidade neonatal e infantil e é considerado um preditor da sobrevivência infantil3. Quanto ao tipo de parto, houve incidência de 5978 partos cesárea; 2934 partos normais e 14 fórceps. A incidência de cesáreas foi de 53,5% para baixo peso; 66,1% peso inadequado; 69,1% peso adequado e 71,6% macrossomia. Verificou-se significância entre peso ao nascer e o tipo de parto (p<0,001), o mesmo foi observado na associação entre sexo e peso ao nascer (p<0,001), através do teste de qui-quadrado. Da mesma forma, é encontrado na literatura outros estudos em que há correlação dos mesmos e que analisaram essas e outras variáveis4. Conclusão: Dado o exposto, observou-se que a presente pesquisa aponta relação entre o peso ao nascer com sexo do RN e tipo de parto. Uma vez que as mesmas podem ser influenciadas por outros fatores, como situação socioeconômica, escolaridade da mãe, semanas de gestação e acompanhamento de pré-natal, 4 faz-se necessário análise do perfil da gestante e assim, a construção de estratégias que visem a diminuição do número de RN com peso inadequado.
Palavras-chave "peso ao nascer", "tocologia", "indicadores de morbimortalidade"
Forma de apresentação..... Painel
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