Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5123

ISSN 2237-9045
Instituição Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Tamara Carolina Figueiredo
Orientador Isabel Cristina da Silva
Título Perfil epidemiológico dos portadores de deficiência intelectual atendidos pela APAE de Viçosa-MG.
Resumo INTRODUÇÃO: A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Viçosa-MG atende indivíduos portadores de deficiência intelectual (DI). Na Dl há um comprometimento cognitivo, que acontece antes dos dezoito anos, associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades. Podem estar associadas ou não a outras enfermidades, raras ou mais comuns. Os portadores têm dificuldade para aprender, processar e executar atividades comuns para outras pessoas. Os fatores etiológicos podem ser vários ou até mesmo de causa desconhecida. OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico dos portadores de deficiência intelectual atendidos pela APAE de Viçosa-MG. METODOLOGIA: O estudo é do tipo descritivo, realizado na APAE de Viçosa-MG mediante análise retrospectiva de 248 documentários das casuísticas de pacientes cadastrados. O acesso aos documentos ocorreu após assinatura do termo de liberação dos dados da pesquisa pela responsável da APAE e pela submissão do projeto ao comitê de ética da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde/ FACISA atendendo à Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP, que normatiza as pesquisas envolvendo seres humanos. Os dados contidos nos documentários foram colhidos através de uma ficha com os seguintes itens: identificação pessoal, data de chegada na instituição, o diagnóstico e a data do diagnóstico. RESULTADOS: Observou-se que 55,2 % da amostra era composta por indivíduos do sexo masculino e 44,8 % do sexo feminino. Toda a amostra que já possuía diagnóstico teve o mesmo definido antes dos dezoito anos, cumprindo um dos critérios para caracterizar a DI. Os resultados apontaram que 10,5% possuem a DI primária, 73,8%DI associada à outra enfermidade, e 15,7% embora seja público atendido pela instituição não possuía diagnóstico esclarecido. Todos foram inclusos na instituição por apresentarem aprendizado lento, dificuldade de construir conhecimento e demonstrar capacidade cognitiva. A DI foi encontrada associada a sete diferentes enfermidades mais comuns, além de mostrar-se associada a seis síndromes consideradas raras. Estas, devido ao número reduzido de casos foram agrupadas em síndromes raras. Ocupando o primeiro lugar, dentre as enfermidades associadas, com 38,3% está a Paralisia Cerebral, enquanto a Síndrome de Down ocupa o segundo lugar com 26,8 % e o Autismo vem em terceiro lugar com 10,9%. Todas estas três enfermidades podem cursar com uma DI associada. CONCLUSÃO: Este estudo evidenciou que de todos os indivíduos atendidos pela APAE de Viçosa-MG, apenas 15,7% não possuem diagnóstico fechado, enquanto os outros 84,3% tiveram o diagnóstico de DI definido antes dos dezoito anos. Os usuários sem diagnóstico estão inclusos na instituição por possuírem características similares as dos portadores de DI. A DI não é considerada uma doença, mas pode estar associada ou não a outras enfermidades. A forma secundária ou associada foi a mais prevalente.
Palavras-chave enfermidades, limitações adaptativas, paralisia cerebral
Forma de apresentação..... Painel
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