Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5093

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Administração, gestão e ordenamento territorial e ambiental
Setor Departamento de Administração e Contabilidade
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Felipe Afonso Santiago
Orientador FERNANDA MARIA DE ALMEIDA
Título Análise do ambiente empreendedor nos Estados brasileiros
Resumo De forma geral, uma pessoa é dita empreendedora se desenvolve atividades que envolvem risco, inovação e sucesso. Mas, empreendedorismo é algo além de tais ideias. Será, por exemplo, que uma pessoa só é empreendedora quando obtém sucesso? Para alguns autores, como Schumpeter (1984), empreender é alterar a ordem econômica estabelecida, criando, revolucionando, inovando. Por outro lado, para outros, como Kizner (1973), empreender é gerar a ordem, ou seja, estabelecer o equilíbrio enxergando oportunidades ante a turbulência. Seja qual for a melhor definição, o fato é que o empreendedorismo possui grande importância para a economia e para o desenvolvimento social e tecnológico, seja em âmbito de cidades e estados, ou mesmo de regiões e países. No Brasil, na década de 1990, com a criação do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e da Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software), teve início o movimento empreendedor. Antes disso, o ambiente propício para se empreender nem no âmbito econômico nem no político era limitado, de tal forma que o nível de informações e auxílios gerais aos atuais e futuros empreendedores era escasso. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo analisar a relação entre o nível de empreendedorismo nos Estados brasileiros às seguintes variáveis que o influenciam: Ambiente, Educação, Empresa (TEA – Taxa de Empreendedores Individuais, Empresas de Alto Crescimento e Empresas Gazelas), Mercado e Força de Trabalho, Renda e Saúde. Para definir as variáveis, foram coletados dados de quatro diferentes fontes: IBGE, Relatório GEM Brasil, InepData, Banco Central do Brasil e DATASUS. Em seguida, com o objetivo de facilitar a análise dos dados, foi utilizada a Análise Fatorial para criar índices (fatores) que representem tais variáveis, o que resultou em três índices. Posteriormente, foi calculada a correlação entre estes e um indicador de empreendedorismo, neste caso, o número de pessoas ocupadas por conta própria, disponibilizado pelo IBGE. Através do fator referente às limitações e promoções do empreendedorismo, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são aqueles de maior destaque. Quanto ao fator que exprime o perfil de renda dos Estados (contribuição previdenciária, Gini e PEA), os Estados das Regiões Sudeste e Sul e o Amapá têm destaque em comparação aos demais. Por fim, quanto ao fator que denota o ambiente de melhores condições de oferta de crédito, há maior diversidade interestadual. Por fim,, quanto à relação entre empreendedorismo e o ambiente que o cerca (propicia), apenas o perfil ambiental referente às limitações e promoções mostrou-se relacionado positivamente. Como os Estados de maior destaque para este fator são os da Região Sudeste, justamente os mais desenvolvidos do país, pode-se se concluir que empreendedorismo e desenvolvimento econômico são variáveis afins para o país.
Palavras-chave empreendedorismo, análise, ambiente
Forma de apresentação..... Painel
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