Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5085

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ensino na saúde
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Amanda Martins Lopes
Orientador ERIKA ANDRADE E SILVA
Outros membros Amanda Silva Cardoso Estevão, BEATRIZ SANTANA CAÇADOR, DEISE MOURA DE OLIVEIRA, Geisiane de Souza Costa, Julia Borges Figueiredo, Nayara Rodrigues Carvalho, Sarah de Resende Silva, Tiago da Silva Felipe
Título A voz e a vez dos técnicos de enfermagem: a educação permanente como ferramenta para a reflexão e (re)construção de saberes e práticas sobre feridas.
Resumo Introdução: Com a reestruturação do modelo de saúde vigente no país e com a implantação da Estratégia Saúde da Família (ESF), resgatar a dimensão cuidadora em todos os trabalhadores de saúde constitui-se o maior desafio e grande nó crítico a ser superado para que o novo modelo de assistência à saúde se concretize no cotidiano do serviço. Diante desse desafio, vemos a Educação Permanente (EP) como uma estratégia capaz de proporcionar a reflexão sobre as atuais práticas de saúde e dar sustentação científica para tal. Podemos perceber na prática desses profissionais uma grande dificuldade de organizar e prestar a assistência adequada ao usuário portador de ferida na EFS. Associando essa questão, a uma formação muitas vezes deficiente e a falta de insumos e de capacitações sobre a temática, podemos concluir que realizar efetivamente um curativo torna-se um desafio. Sendo assim, o presente projeto optou a partir de uma demanda, trabalhar o manejo de feridas no âmbito APS com essa categoria, no município de Viçosa - MG. Objetivos: Relatar a experiência de uma oficina realizada em um projeto de extensão universitária com o objetivo de proporcionar aos TE uma reflexão sobre as práticas de classificação e manejo de feridas no contexto da APS. Descrição das Ações: A oficina foi conduzida por metodologias ativas de ensino-aprendizagem, de maneira a proporcionar aos TE ir de encontro com a tríade ação-reflexão-ação. Identificando a partir da prática desses profissionais fatores e situações reais significativos ao manejo de feridas. E dessa maneira, a prática foi teorizada, discutida e analisada durante os encontros e também em atividades nas UBS, com o intuito de transformá-la por meio de atividades de dispersão. Resultados: Esta oficina proporcionou um sentimento de valorização profissional aos TE, que não se percebem e não se sentem percebidos como membro da equipe multiprofissional da ESF. Sobre a assistência no tratamento de feridas, evidenciamos uma falha no processo de EP dos profissionais de enfermagem, o que confirma a possível insuficiência de conhecimentos a respeito desta temática. Dessa maneira, acreditamos que a oficina tenha contribuído para a ampliação da competência e do reconhecimento do trabalho do TE, além de ter colaborado para sua maior inserção nas práticas de saúde, estimulando toda sua potencialidade e garantindo assim uma assistência resolutiva e de qualidade aos usuários. Conclusão: Mediante o exposto, verifica-se a importância da implementação da estratégia de EP, de modo a buscar um maior conhecimento sobre o assunto para que estes profissionais possam de fato exercer e atuar com maior segurança e qualidade no processo de manejo e classificação de feridas. Nesse sentido, o projeto com os TE, além de promover a motivação para o trabalho, proporciona autonomia em temas como esse tão importantes e torna a assistência mais efetiva, humana e realmente baseada em saberes científicos e práticos.
Palavras-chave Estratégia Saúde da Família, Educação Permanente, Técnico de Enfermagem.
Forma de apresentação..... Painel
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