Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5079

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ensino na saúde
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Geisiane de Souza Costa
Orientador ERIKA ANDRADE E SILVA
Outros membros Amanda Martins Lopes, Amanda Silva Cardoso Estevão, DEISE MOURA DE OLIVEIRA, Julia Borges Figueiredo, LUANA VIEIRA TOLEDO, Nayara Rodrigues Carvalho, Sarah de Resende Silva, Tiago da Silva Felipe
Título Construindo saberes e refletindo sobre imunização: Educação permanente com técnico de Enfermagem
Resumo O Programa Nacional de Imunizações (PNI) constitui uma estratégia importante no controle das doenças transmissíveis que podem ser prevenidas mediante imunizações. O PNI visa garantir a imunização no âmbito individual através da vacinação de rotina pelo calendário nacional, e coletivo através da indução da imunidade de massa responsável pela interrupção da transmissão. Dentro da política atual de saúde, uma das atividades previstas no planejamento no serviço da Estratégia Saúde da Família (ESF), e inscritas nas atribuições do técnicos de enfermagem (TE), encontra-se a vacinação dentre suas atividades. Mediante o desafio cotidiano de transformar as práticas dos profissionais de saúde, a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) traz a necessidade da participação da equipe em atividades de educação permanente, a fim de se aperfeiçoarem continuamente. Objetivamos então relatar a experiência de uma oficina do projeto de educação permanente (PEP) que tinha como meta capacitar os TE da ESF para os tipos de imunização oferecidos pelo Ministério da Saúde (MS). O público alvo da oficina foram 15 TE que atuam na ESF de Viçosa – MG, esta realizada nos dias 16 de outubro e 13 de novembro de 2014 e conduzida por metodologias ativas de ensino-aprendizagem. A partir da prática dos profissionais, identificamos os fatos e situações da realidade; neste caso a “Vacinação”. Em seguida, teorizamos sobre a prática, discutimos e analisamos e, voltamos à prática no intuito de transformá-la por meio de atividades de dispersão. Paralelamente foram realizadas visitas às ESF, para o acompanhamento do trabalho despertado com as oficinas conhecido como “momento da dispersão”, infelizmente as atividades de dispersão programadas não ocorreram por dificuldade de conciliação de horário entre os profissionais e os acadêmicos. Apesar de ser um tema escolhido pelos TE, ao realizar esta oficina, notou-se que estes não compreendiam o seu papel dentro deste assunto, afirmando que trabalhavam em ESF que ainda não tinham a sala de vacina. Assim durante toda a oficina trabalhou-se a respeito da oportunidade perdida em vacinação (OPV), que segundo Tertuliano&Stein(2011), ocorre “toda vez que uma pessoa procura um serviço de saúde para receber um imunobiológico e, por algum motivo, não o recebe”. O MS (2001) orienta ações que devem ser seguidas para a eliminação das OPV, entre elas: sensibilizar os profissionais para que se comprometam com a vacinação; revisar sistematicamente o cartão da criança, destacar o valor do uso do cartão mesmo, atividades que podem ser desenvolvidas pelo TE. A partir da oficina realizada acreditamos ter contribuído para a ampliação da competência do TE, estimulando toda sua potencialidade para as práticas corretas. Almeja-se que as experiências descritas até o momento e as que serão vivenciadas no porvir se desdobrem em reconfigurações das práticas, anunciando um processo de qualificação dos técnicos de enfermagem até então não realizada no município de Viçosa.
Palavras-chave Enfermagem, Técnicos de Enfermagem, Educação Continuada
Forma de apresentação..... Painel
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