Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5060

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Pedro Silva Corrêa Netto
Orientador RENILDES LUCIO FERREIRA FONTES
Outros membros LEONARDUS VERGUTZ, Raphael Felipe Nascimento Dias, Thaís Lopes Leal Cambraia, VICTOR HUGO ALVAREZ VENEGAS
Título Biofortificação do grão do feijão com Zinco
Resumo O feijão comum (Phaseolus vulgaris) é a espécie mais plantada e consumida no mundo. Sua ingestão é importante na alimentação humana, devido à riqueza nutricional dessa leguminosa, especialmente, nos teores de ferro (Fe) e zinco (Zn). No organismo humano o Zn desempenha funções fundamentais, como, em processos fisiológicos e funções bioquímicas. Alimentos com baixa qualidade nutricional podem refletir diretamente na subnutrição humana por Zn. Uma prática para solução desse problema é a biofortificação agronômica no qual se utiliza fertilizante contendo Zn, por exemplo, com a finalidade de aumentar o teor desse nutriente em partes comestíveis, como o grão. Por isso, o objetivo desse trabalho foi estudar o enriquecimento do grão de feijão com Zn pelo manejo da adubação. Utilizou-se a casa de vegetação do Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa – UFV para montar o experimento. O solo utilizado foi um Latossolo Vermelho-Amarelo, o qual foi seco e peneirado. A acidez foi corrigida a acidez e adubação recomendada para o feijoeiro foi realizada. O experimento teve 16 tratamentos no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos constituíram um fatorial [(3x6)-2]. A cultivar de feijão foi a Madre Pérola, os tratamentos: três formas de parcelamento da pulverização com Zn (parcelamento I, II e III) e seis doses de Zn. No parcelamento I, a dose de cada tratamento foi dividida em três aplicações, realizadas nos estágios V4, R7 e R8, o parcelamento II, as doses foram aplicadas em R7 e R8 e no parcelamento III foi feita uma única aplicação na fase R8. A fonte de nutrientes utilizadas foi o ZnSO4.7H2O e as plantas receberam as respectivas doses de Zn: 0; 120; 240; 480; 720 e 1200 g/ ha de Zn. A unidade experimental foi composta por um vaso contendo 3 dm3 de solo com duas plantas de feijão. Para analisar os teores de Zn utilizou-se o espectrômetro de emissão óptica acoplado ao plasma induzido. Para O resultados foram analisados com as concentrações de Zn nos grãos ajustadas por equações de regressão em funcão das doses de Zn aplicadas e épocas de aplicação. Quanto maior a dose aplicada nas folhas, maior foi o teor de Zn acumulado pelo grão. Observou-se pode-se utilizar o cultivo do feijão, variedade Madre Pérola para estudos de biofortificação considerando-se seu potencial de acumular Zn no grão. Esses acúmulo independe da estágio em que é feita a aplicação do micronutriente via foliar. A maior dose aplicada (1200 g/ha Zn) promoveu o maior acúmulo de Zn no grão de feijão.
Palavras-chave biofortificação agronômica, zinco, adubação
Forma de apresentação..... Painel
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