Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5053

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Clínica e cirurgia animal
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Ações Afirmativas/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Paulo Henrique de Carvalho Costa
Orientador ANDREA PACHECO BATISTA BORGES
Outros membros Adam Christian Sobreira de Alencar Widmer, Ana Paula Lima Perdigão, Fabrício Luciani Valente, Isabele Lima Pereira
Título Compósito de hidroxiapatita, policaprolactona e alendronato para a utilização no tratamento da osteoporose
Resumo A perda óssea causada pela osteoporose tem levado pesquisadores à procura de biomateriais, para favorecer a regeneração óssea. Com o objetivo de obtenção de novas terapias para o tratamento de osteoporose, avaliou-se os efeitos de associações de hidroxiapatita (HAP), policaprolactona (PCL) e alendronato (ALD), por meio da análise clínica, radiográfica, histológica e histomorfométrica em defeitos ósseos experimentais de cinco mm de diâmetro no olecrano direito de coelhos com osteoporose induzida. Foram utilizadas 36 coelhas da raça Nova Zelândia, distribuídos aleatoriamente em três grupos, de igual número. A osteoporose foi induzida nos animais pela combinação de ovariectomia e aplicação diária do glicocorticoide metilprednisolona na dose de 1 mg/kg, via intramuscular, iniciada duas semanas após o procedimento de esterilização e com duração de 4 semanas. Os compósitos utilizados foram fabricados com diferentes proporções, sendo que o grupo um foi tratado com o compósito PCL+HAP (50% de hidroxiapatita e 50% de policaprolactona). O grupo dois recebeu o compósito PCL+HAP+ALN (49,5% de hidroxiapatita, 49,5% de policaprolactona e 1% de alendronato) e o grupo três não recebeu tratamento (controle). Para avaliação da osteoporose foram feitas radiografias antes, imediatamente após a ovariectomia e a cada sete dias. Antes da esterilização desses animais, a densidade radiográfica do olecrano dos coelhos apresentaram valor médio de 4,95 mmAl com desvio padrão de 0,41. A densidade radiográfica tem uma correlação positiva moderada com o peso dos animais (coeficiente de correlação de 0,522, p = 0,026). Nas duas primeiras semanas, não houve diminuição expressiva dos valores de densidade (p = 0,619). Nas quatro semanas seguintes, ou seja, no período de aplicação do glicocorticoide, foi verificada uma queda na densidade de 8,3% (p = 0,007). Nas duas semanas subsequentes, quando a administração de glicocorticoide já havia sido interrompida, a queda na densidade radiográfica chegou a 13,4% (p = 0,022). A avaliação dos compósitos foi feita por meio de análise clínica nos dias 2, 4 e 8 pós-cirurgia onde foram avaliados os parâmetros claudicação, sensibilidade dolorosa, deiscência e infecção. Para avaliar edema, foi medida a circunferência do membro nos dias 1, 2, 4 e 8 pós-operatórios. Foram feitas radiografias antes e imediatamente após a cirurgia. Não houve diferença para os parâmetros claudicação, dor, infeção e deiscência entre os grupos. Na análise clinica foi observada diferença na variável edema entre o dia 1 e 8 em todos os grupos. O protocolo de indução de osteoporose em coelhas com associação de ovariectomia e aplicação de glicocorticoide produz perda óssea no olecrano detectável por avaliação radiográfica. Compósitos constituídos por hidroxiapatita, policaprolactona e alendronato não têm impacto negativo na avaliação clínica do local do implante, o que é um indicativo de biocompatibilidade.
Palavras-chave biomaterial, medicina regenerativa, osteopenia
Forma de apresentação..... Painel
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