Resumo |
Vivemos em um mundo cada vez mais veloz, de fronteiras pouco nítidas, onde somos bombardeados com informações a todo o momento, pela televisão, rádio, jornal, outdoors e sobretudo pela internet, as distâncias se encurtaram e o tempo foi comprimido. O mundo nunca foi tão globalizado como nos dias atuais, o global influencia no local assim como o local influencia no global, e a instituição escola? E a arte de ensinar? Será que acompanha a velocidade do mundo aí fora? Sabemos o descaso acerca das políticas públicas para a educação nesse país, fato que tem que ser debatido e cabe numa discussão bem próxima do que estamos propondo para o presente trabalho. Que valoriza as inovações, que busca uma didática nova, o rap como recurso pedagógico. A arte de ensinar é o que move o professor(a), sua melhor didática é sua melhor maneira de ensinar e como essa arte está sendo fundamental dentro das salas de aula. Se as aulas de geografia se tornam desinteressantes, as que se utilizam o rap para passar o conteúdo da disciplina se tornam as mais comentadas nos corredores da escola. Se a atenção dos estudantes dentro de uma sala de aula pudesse ser mensurada, poderia se afirmar que em sua maioria ela estaria voltada para os smartphones, androides, google e redes sociais em detrimento da didática do professor(a). O presente projeto faz parte de um subprojeto do PIBID/Geografia – UFV “Globalização e Cultura” onde o rap é complementado ao ensino tradicional da geografia escolar, ou seja, o conteúdo é passado normalmente e ao fim do mesmo é feito um rap dentro da sala de aula com o auxílio dos próprios estudantes. O projeto é desenvolvido em uma escola da periferia viçosense, Escola Municipal Arthur Bernardes localizada no bairro Novo Silvestre e abrange o ensino fundamental do 6º ao 9º Ano. O presente trabalho tem como objetivo aguçar o espírito crítico dos estudantes bem como é a essência da geografia e do rap, ajudar na assimilação dos conteúdos da geografia escolar, deixar a sala de aula com um ambiente mais lúdico para o aprendizado, além da aproximação inerente que a música traz entre estudantes e professores(as). Uma das coisas mais marcante no rap são ritmos e poesias é o que dá nome ao estilo musical e o que se traduz em sala de aula. Usa-se uma caixa amplificada, ou menos, um celular para soltar as batidas que ajudam na inspiração para a construção de letras, que é ao mesmo tempo um rap e um estudo de todo o conteúdo ministrado.Mesmo sendo um projeto incipiente tem dito uma repercussão positiva, melhorias na assimilação dos conteúdos da geografia escolar, melhores desempenhos nas avaliações periódicas, um notável progresso na comunicação em público e nas apresentações de trabalho.O projeto terá continuidade pretendendo ampliar para outras escolas públicas e de periferia. |