Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5042

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Alexandre Gomes Ferraz
Orientador COSME DAMIAO CRUZ
Outros membros Filipe Ribeiro Formiga Teixeira, Gabi Nunes Silva, Laís Mayara Azevedo Barroso, MOYSES NASCIMENTO
Título Regressão quantílica e não paramétrica para estudos de adaptabilidade e estabilidade
Resumo Inúmeras metodologias de análise de adaptabilidade e estabilidadesão apresentadas na literatura, como por exemplo, aquelas baseadas em regressão linear simples, múltipla, quantílica, não paramétrica e bayesiana. Devido ao processo de estimação, metodologias baseadas em análise de regressão sofrem a ação de observações discrepantes. Visando contornar os problemas ocasionados quando o conjunto de dados observados apresenta um ou mais genótipos com resposta diferenciada em algum ambiente, foram propostas a utilização de metodologias baseadas em regressão não paramétrica e regressão quantílica. Tais metodologias proporcionam a obtenção de estimativas mais robustas na presença de pontos discrepantes. Desta forma, este trabalho tem como objetivo analisar a adaptabilidade e estabilidade fenotípica de 10 genótipos de alfafa (Medicago sativa) avaliados em 20 ambientes, por meio da regressão não paramétrica, regressão quantílica e pela metodologia de Eberhart e Russell. O ambiente 12 foi considerado um ponto discrepante visto que os 10 genótipos apresentaram |DFBETA|>0,05. Dentre os 10 genótipos avaliados 7, 6 e 2 apresentaram classificações discordantes quando a análise foi realizada com e sem o ponto discrepante em questão, nas metodologias de Eberhart e Russell, regressão quantílica e regressão não paramétrica respectivamente. Esses resultados já eram esperados, visto que os estimadores não paramétricos são calculados com uso de medianas, e o ponto extremo terá influência reduzida na estimação dos parâmetros, o que evita a má interpretação do parâmetro de adaptabilidade. Das três metodologias apresentadas a regressão não paramétrica é menos sensível a pontos discrepantes quando os resultados são comparados com aqueles obtidos pelas demais metodologias. Desta forma, devido à importância econômica do lançamento de um novo cultivar, percebe-se que o tratamento adequado para fenótipos que apresentam pontos discrepantes torna-se importante. A utilização de um método inadequado pode ocasionar a má interpretação do parâmetro de adaptabilidade e consequentemente recomendações inadequadas.
Palavras-chave Medicago sativa, modelos de regressão, melhoramento genético vegetal
Forma de apresentação..... Painel
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