Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5025

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Patrícia Helena Ribeiro
Orientador LEDA RITA DANTONINO FARONI
Outros membros Daniel Francis Ribeiro, Fernanda Fernandes Heleno, Lucas Rodrigues de Souza, Luiza Aparecida Carneiro Fernandes
Título Efeito da ozonização na variação de cor em raízes de batata baroa durante o armazenamento
Resumo O Brasil está entre os maiores produtores de batata baroa, um produto de importância comercial e altamente perecível, com duração de 2-3 dias na condição de exposição nos mercados. Uma alternativa de tratamento pós-colheita é a aplicação de gás ozônio devido ao seu efeito antimicrobiano. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito dos diferentes tempos de exposição ao ozônio dissolvido em água e períodos de armazenamento na variação de cor (ΔE) de raízes de batata baroa. As raízes foram tratadas com ozônio dissolvido em água, na concentração de 1,52 mg L-1. O gás ozônio foi aplicado em fluxo contínuo, na vazão de 2,00 L min-1, em água destilada a 20 °C e as raízes mergulhadas após saturação da água, nos períodos de exposição 10, 20, 30 e 90 min. Em seguida, foram acondicionadas em câmara climática (23±2 °C e 85±5% UR) e avaliadas, quanto à ΔE, nos dias 0, 1, 4, 7 e 10. A ΔE foi calculada pela diferença total de cor levando-se em consideração as condições iniciais de armazenamento do produto. A leitura da cor foi feita com o auxílio de um colorímetro tristímulo Minolta. Os valores médios da variação de cor (ΔE) nas raízes de batata baroa, ao longo do período de armazenamento, não foram significativos nos tratamentos a 5% de probabilidade, entre raízes de batata baroa expostas ou não ao ozônio dissolvido em água, em nenhum dos diferentes tempos de exposição. Equações de regressão foram ajustadas para ΔE em função do período de armazenamento para os respectivos tempos de exposição ao ozônio dissolvido em água, e em função do tempo de exposição ao ozônio dissolvido em água, para os respectivos períodos de armazenamento. O período de armazenamento não apresentou efeito significativo em nenhum dos tempos de exposição em estudo. Portanto os valores de ŷ foram iguais a média de cada tratamento. Verificou-se que houve efeito linear significativo no dia 4 nas batatas baroa expostas ao ozônio dissolvido em água (p<0,01), e com o aumento do tempo de exposição houve aumento na ΔE. Os dias 5 e 6 apresentaram efeito quadrático significativo (p<0,1 e p<0,01 respectivamente), os quais um atingiu o ponto máximo aos 55,11 min e o outro atingiu o ponto mínimo aos 49,10 min, respectivamente. Nos demais dias não foi verificado efeito significativo do período de armazenamento na ΔE, sendo os valores ŷ iguais a média de cada tratamento. A oscilação diária dos dados de variação de cor pode ter ocorrido devido ao fato da podridão mole apresentar lesões pontuais. Como as leituras de cor são feitas em pontos aleatórios todos os lados da raiz, os pontos de leituras no dia de análise possivelmente não são os mesmos do dia zero. Observou-se correlação significativa e positiva entre perda de massa x variação de cor, ou seja, verifica-se elevação na ΔE com o aumento da perda de massa. Conclui-se que a ΔE de batatas baroa não foi influenciada pelo processo de ozonização.
Palavras-chave Arracacia xanthorrhiza, ozônio, pós-colheita.
Forma de apresentação..... Painel
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