Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5022

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química ambiental e agrícola
Setor Departamento de Química
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Héryca Alves Vieira do Amaral
Orientador RENATA PEREIRA LOPES MOREIRA
Outros membros ANTONIO ALBERTO DA SILVA, CLAUDIO FERREIRA LIMA, Mayra Aparecida Nascimento
Título Degradação redutiva do fomesafen por nanopartículas de ferro metálico
Resumo O fomesafen é um herbicida pertencente à família química dos difeniléteres, utilizado no controle de ervas daninhas em culturas de feijão e soja. Apesar do uso de agrotóxicos dispor de benefícios, o problema de contaminação do solo e da água é preocupante, principalmente pelos riscos de intoxicação através da ingestão destes produtos. Percebe-se, portanto, a importância em se buscar soluções alternativas para a remediação destes contaminantes em sistemas aquosos. Neste contexto, os processos de degradação redutiva envolvendo metais de valência zero vem se apresentando como uma alternativa viável na remoção de compostos poluentes do ambiente. Tais processos são eficientes na degradação de moléculas com centros deficientes em elétrons, como as halogenadas e/ou nitrogenadas, as quais reagem lentamente por processos oxidativos avançados, sendo, portanto, facilmente degradadas via processos redutivos. Vários metais podem ser usados nestes processos, entretanto, o ferro merece destaque em virtude do seu potencial de redução ser maior do que o de outros metais, da sua abundância e do seu baixo caráter tóxico nas condições utilizadas. Em vista disso, este trabalho teve como principal objetivo avaliar a eficiência de degradação do fomesafen por nanopatículas de ferro metálico. Os estudos de degradação foram conduzidos utilizando-se uma solução de fomesafen, 20 mg/L, em pH inicialmente ajustado para 5,0. Então, 10 mg de nanopartículas de ferro metálico foram adicionadas ao sistema, que foi mantido sob agitação constante em condições anaeróbias (atmosfera de nitrogênio), durante 10 minutos à 30 oC. Em diferentes intervalos de tempo, foram retiradas alíquotas para monitorar a taxa de degradação por Espectrofotometria de Absorção Molecular na Região do Ultravioleta-Visível. De acordo com os resultados, houve uma degradação de aproximadamente 70 % após dez minutos de reação, mostrando que o ferro é eficiente no processo redutivo. O procedimento é extremamente simples e requer pouco tempo para sua realização, portanto é um método promissor na degradação do fomesafen.
Palavras-chave fomesafen, degradação, nanopartículas
Forma de apresentação..... Painel
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