Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4990

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Felipe Xavier Amaro
Orientador ODILON GOMES PEREIRA
Outros membros KARINA GUIMARAES RIBEIRO, Leandro Diego da Silva, Rosineia de Paula, Thiago Carvalho da Silva
Título Estabilidade aeróbia de silagens de cana-de-açúcar tratada com aditivos químicos e biológicosdata
Resumo A elevada concentração de carboidratos solúveis da cana-de-açúcar, torna o processo de ensilagem difícil, que resulta em perdas de matéria seca (MS) devido ao metabolismo de leveduras, e baixa estabilidade aeróbia (EA). Inúmeros aditivos, químicos e biológicos, têm sido utilizados na ensilagem com o intuito de controlar o crescimento das leveduras e aumentar a EA das silagens de cana-de-açúcar. Objetivou-se com o presente estudo avaliar os efeitos do aditivo químico Safesil (SAFE; Salinity/Agro, Halmstad, Sweden), contendo benzoato de sódio, sorbato de potássio, e nitrito de sódio, sobre a EA de silagens de cana-de-açúcar. A cana-de-açúcar usada na ensilagem foi colhida na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Leite da Universidade Federal de Viçosa (Viçosa-MG) e triturada em máquina ensiladoura com tamanho teórico de partícula de 2 mm. O material triturado foi submetido aos tratamentos; 1) controle, 2) Lalsil cana (/Lactobacillus buchneri/ 40788, com taxa de aplicação de 1×10^5 ufc/g de matéria natural (MN); Lallemand do Brasil), 3) óxido de cálcio (CaO; 10g/kg MN, 4) SAFE-2 (2 L de SAFE /t MN) , 5) SAFE-3 (3 L de SAFE/t MN, 6) SAFE-5 (5 L de SAFE/t MN). O material foi ensilado por ordem de repetição em baldes de plástico com capacidade para 10 L e ensilados por 21 e 100 dias. Após cada abertura a silagem foi removida dos baldes para homogeneização, descartando-se a porção superior, e aproximadamente 2 kg de silagem foram colocados novamente nos baldes sem qualquer compactação, os quais permaneceram em sala com temperatura controlada (22 º C) por sete dias. Em cada balde foi colocado um /datalogger/ responsável por medir a temperatura da silagem a cada 10 minutos. A temperatura ambiente foi monitorada com a adição de /dataloggers/ em baldes vazios. A estabilidade aeróbia foi definida como o tempo (dado em horas) decorrido para que a temperatura da silagem superasse em 2º celsius a temperatura ambiente. Além disso, a temperatura máxima (Tmax) atingida durante o período de exposição aeróbia foi registrada. Os dados foram analisados segundo um delineamento inteiramente casualizado, com um fatorial 6×2, com cinco repetições, incluindo os efeitos fixos de aditivo (A), tempo de fermentação (T) e a interação A×T. As medias foram comparadas pelo teste de Tukey, considerando-se 5% de significância. Houve efeito de interação sobre a EA e a Tmax (P < 0.05). Silagens sem tratamento (controle) apresentaram menor EA, e silagens tratadas com SFE apresentaram maior estabilidade aeróbia dentre as demais, sendo que silagens tratadas com SFE a 2 L/t apresentam maior EA, 191,83 horas (P < 0.05). Conclui-se que a adição de 2 L de SFE/t mantem as silagens de cana-de-açúcar estáveis por cinco dias.
Palavras-chave //Lactobacillus buchneri//, benzoato de sódio, nitrito de potássio
Forma de apresentação..... Painel
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