Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4989

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Meio Ambiente e Conservação da Natureza
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Camila Ribeiro Costa
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Eliana Boaventura Bernardes Moura Alves, Samuel José Silva Soares da Rocha, Vicente Toledo Machado de Morais Júnior, Welton Pereira da Rocha Junior
Título ~~~~Avaliação e quantificação das emissões de carbono da 85ª Semana do Fazendeiro e neutralização por meio de plantios de árvores nativas
Resumo Uma das maneiras de mitigar as mudanças climáticas globais é através da neutralização das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) por meio do plantio de árvores. Para isto, é necessário a elaboração de um inventário que nos permite conhecer o perfil das emissões geradas e nos auxilia a propor medidas de forma a reduzir as emissões futuras. Assim, objetivou-se com este trabalho realizar a avaliação das emissões de GEE, oriundas da realização da 85ª Semana do Fazendeiro, avaliar as medidas de redução e de neutralização, bem como identificar as mudas com maior estocagem de carbono. Através do inventário de GEE, verificou-se que a emissão total do evento foi de 61,336 tCO2e.. Para neutralizar estas emissões foi necessário o plantio de 409 mudas, em um horizonte de 30 anos, considerando um estoque de 180 kg CO2 por árvore. Identificou-se que a decomposição dos resíduos sólidos foi a principal fonte de emissão do evento, responsável por 46% das emissões totais, sendo necessário propor medidas para sua redução. As mudas necessárias para a neutralização foram plantadas no Espaço Aberto de Eventos da UFV. O delineamento empregado no plantio foi em blocos casualizados, sendo o experimento dividido em dois blocos de acordo com o recipiente das mudas, um contendo mudas conduzidas em saco plástico e outro de mudas conduzidas em tubete. Aos sete meses de idade realizou-se avaliação de sobrevivência e crescimento dessas mudas, plantadas em dezembro de 2014. Observou-se um índice geral de 95,90% de sobrevivência para as mudas provenientes de saco plástico. Dentre estas, as espécies Peltophorum dubium e Enterolobium contortisiliquum apresentaram maior incremento periódico médio em diâmetro (19,06 e 15,79 mm, respectivamente) e maior incremento periódico médio em altura (41,27 e 68,42 cm, respectivamente), além do maior índice de sobrevivência (100%). Para as mudas provenientes de tubete, observou-se um índice geral de 86,11% de sobrevivência. As espécies Psidium cattleyanum, Schinus terebinthifolius, Bombacopsis glabra, Psidium guajava, Hymenaea courbaril, Sapindus saponária e Colubrina glandulosa apresentaram 100% de sobrevivência. No incremento periódico médio em diâmetro, destacaram-se as espécies Bombacopsis glabra (19,71 mm) e Peltophorum dubium (10,31 mm), para o incremento periódico médio em altura destacaram-se as espécies Peltophorum dubium (33,61 cm) e Senna multijuga (33,45 cm). Verifica-se que a espécie Peltophorum dubium foi a que obteve maior incremento periódico médio, em diâmetro e altura, para ambos os recipientes. De modo geral, conclui-se que a geração de resíduos pelo evento necessita de maior atenção por parte da organização, de modo a reduzir a principal fonte emissora. Além disto, o índice geral de sobrevivência do plantio, até o momento, é considerado satisfatório, independente do recipiente de condução das mudas.
Palavras-chave emissão de gases de efeito estufa, neutralização, incremento de carbono
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,65 segundos.