Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4983

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Andressa Rodrigues Fonseca
Orientador DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA
Outros membros Diego Fernando Vargas Cabrera, Nathália Miranda de Araújo, Priscila de Cássia Souza Araújo, Victor de Souza Almeida
Título A polinização artificial do tomateiro aumenta o número de frutos?
Resumo A vibração da flor do tomateiro é necessária para que ocorra a polinização. Em cultivos em ambiente protegido, esse processo é prejudicado pela ausência de agentes polinizadores (vento e insetos), o que resulta em frutos mal formados e de tamanho reduzido. A vibração mecânica pode ser utilizada para promover a polinização artificial quando agentes polinizadores não estão presentes. O objetivo neste trabalho foi avaliar o efeito da polinização mecânica no tomateiro em casa de vegetação. O experimento foi conduzido na “Horta Velha” da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, no período de março a agosto de 2015. As plantas foram cultivadas no Sistema Viçosa em espaçamento de 2 metros entre linhas e 0,2 entre plantas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 7 repetições. A polinização foi realizada pela vibração das flores com auxílio de uma escova de dente elétrica, 5 vezes por semana, entre 9 e 10 horas da manhã. Foram avaliados o número de botões florais, flores e frutos e pegamento (%) de flores e frutos no quarto cacho. As médias foram submetidas à análise de variância e comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença significativa nas características testadas. O número de botão, de flor e de fruto variou entre 17.0 e 20.6, 11.6 e 12.6, 4.1 e 5.3 na polinização manual e polinização natural, comtrole. A taxa de pegamento de flor variou entre 0.57 e 0.75, e a de fruto entre 0.43 e 0.56. A vibração que ocorre nas plantas por operações como desbrota e amarrio pode ter sido suficiente para promover o pegamento dos frutos. A tela lateral utilizada no ambiente protegido, reduz, mas não elimina a ação do vento, que também pode ter contribuído para este resultado. O desenvolvimento do fruto é influenciado diretamente pelo número de sementes, que depende da eficiência na polinização. Portanto, é possível que, mesmo não havendo diferença no número de pegamento de frutos com a polinização manual, aqueles que não foram polinizados manualmente podem ter seu crescimento comprometido, resultando em frutos pequenos e mal formados. De acordo com os resultados obtidos nesse trabalho, não é necessário a polinização mecânica visando o aumento do número de frutos no tomateiro. Porém, o uso desse método em casa de vegetação é recomendado, visto que as vibrações transmitidas à planta tornam possível a saída do pólen de forma eficaz auxiliando num melhor pegamento dos frutos.
Palavras-chave Solanum lycopersicum, polinização, número de frutos.
Forma de apresentação..... Painel
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