Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4979

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Abel Jose Viana Queiroz
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Bruno Leão Said Schettini, Michel Lage Pereira, Paulo Henrique Villanova, Vanêssa Laís Valentino Soares Barbosa
Título Análise da Estrutura Vertical de uma Floresta Estacional Semidecidual , no Parque Tecnológico de Viçosa, MG.
Resumo As análises fitossociológicas são utilizadas para caracterizar uma determinada comunidade vegetal e fornecer informações sobre características e algumas diferenças entre as espécies que a compõem. Uma parte dessa avaliação é a análise da estrutura vertical que tem como função auxiliar na identificação do comportamento ecológico de cada população. Por meio desta análise também é possível predizer informações com o intuito de embasar a criação de estratégias para promover a regeneração natural, crescimento e sobrevivência dos indivíduos arbóreos que compõem o fragmento florestal. Dessa forma, objetivou-se com este estudo realizar uma análise da estrutura vertical de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, no Parque Tecnológico de Viçosa, MG. Para essa análise foi utilizada a posição sociológica absoluta e relativa de cada espécie, obtida a partir dos dados do valor fitossociológico, que levam em consideração o número de indivíduos por hectare da espécie estudada e a densidade total do fragmento florestal. As espécies foram divididas em estratos inferior, médio e superior que leva em consideração a altura total das árvores e seu desvio padrão. Para este fragmento, foram encontrados 1.665 fustes ,com uma média de altura de 10,2 m (desvio padrão igual a ± 3,94 m). O estrato vertical médio, que compreendeu fustes com alturas totais entre 6,24 e 14,11 m, foi o que obteve o maior número de fustes (1.282), ou seja, 77% do total. Em seguida, o estrato superior, que contemplou fustes com alturas totais maiores ou iguais a 14,11 m, apresentou 246 fustes (14,77% do total). Por fim, o estrato vertical inferior, com fustes menores que 6,24m, totalizou 137 fustes, correspondendo a 8,23% do total. A área estudada apresentou 135 espécies, sendo que 9 delas estão presentes apenas no estrato inferior, 48 apenas no médio, 8 apenas no superior, 23 estão no inferior e médio, 23 no médio e superior e 24 nos três estratos. As espécies com melhor posição sociológica relativa (PSR) foram: Mabea fistulifera (28,03%), Piptadenia gonoacantha (23,46%), Myrcia fallax (7,51%), Siparuna guianensis (6,67%), Matayba elaeagnoides (5,67%), Bathysa nicholsonii (5,42%), Eucalyptus sp. (3,87%) Anadenanthera peregrina (3,47%), Apuleia leiocarpa (1,88%), Conceveiba cordata (1,34%), Brosimum guianense (1,07%), Xylopia sericea (1,02%). Dessa forma é possível concluir que as espécies de maior importância estão localizados no estrato vertical médio, considerando o PSR e PSA.
Palavras-chave Estrutura Vertical, Análise, Floresta Estacional Semidecidual
Forma de apresentação..... Painel
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