Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4936

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Lucas Henrique Figueiredo Prates
Orientador LEDA RITA DANTONINO FARONI
Outros membros Daniel Francis Ribeiro, Fernanda Fernandes Heleno, Patrícia Helena Ribeiro
Título Tempo de Saturação de Grãos de Milho com Ozônio em Alta Concentração
Resumo A busca constante por redução de perdas na pós-colheita, tanto no aspecto quantitativo, quanto qualitativo, tem se tornado preocupação expressiva e tem motivado esforços direcionados à implementação de condições seguras e eficazes de armazenamento de grãos. Nos últimos anos, o uso do gás ozônio como fumigante para reduzir os danos causados aos grãos armazenados pela presença de insetos-praga e microrganismos fúngicos vem se destacando. O ozônio é um forte agente oxidante, considerado como sanitizante seguro para aplicação em alimentos, já que o seu produto de degradação é o oxigênio molecular e não deixa resíduos tóxicos. O objetivo deste trabalho foi determinar o tempo necessário para a saturação de grãos de milho com ozônio em alta concentração. O gás ozônio foi obtido por intermédio do gerador de ozônio O&LM, desenvolvido pela empresa Ozone & Life, utilizando oxigênio como insumo primário. Para determinação do tempo de saturação dos grãos com o gás ozônio utilizou-se três amostras de 700 g de milho com teor de água médio de 10,9% b.u. As amostras foram acondicionadas em um recipientes cilíndrico de cloreto de polivinil (PVC) com 3 divisórias, 19,2 cm de diâmetro e 28,7 cm de altura. Posicionada a 10 cm do fundo do recipiente, uma tela metálica foi fixada para sustentação dos grãos e formação de um plenum para melhor distribuição do ozônio no interior do cilindro. Nas tampas inferior e superior dos mesmos foram instaladas conexões para injeção e exaustão do gás. O gás ozônio foi injetado na concentração de 13,2 mg L-1, em fluxo contínuo de 1,1 L min-1 e à temperatura de 20±2 °C. O tempo de saturação dos grãos de milho pelo ozônio foi determinado pela medida da concentração residual do gás em intervalos de tempo regulares, utilizando o método iodométrico, até que a concentração do ozônio se mantivesse constante. Esse método consiste no borbulhamento do ozônio residual em uma solução de iodeto de potássio. Dessa reação, ou seja, oxidação do KI pelo O3 ocorre a liberação de iodo. Para garantir o deslocamento da reação para a produção de I2, foram adicionados, na solução de KI, 2,5 mL de ácido sulfúrico 0,5 mol L-1 para reduzir o pH abaixo de 2,0. Posteriormente, titulou-se com tiossulfato de sódio 0,01 mol L-1 até que a coloração amarela do iodo quase desaparecesse. Em seguida, adicionou-se 1,0 mL de solução indicadora de amido 1% e titulou-se até o desaparecimento da coloração azul. Para os grãos de milho ozonizados, à concentração de 13,2 mg L-1, foi verificado um tempo de saturação de 41,7 min. A concentração de saturação do gás ozônio nos grãos de milho foi de 8,7 mg L-1, o que corresponde a 66% da concentração inicial aplicada.
Palavras-chave Zea mays, armazenamento de milho, fumigação com ozônio
Forma de apresentação..... Painel
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