Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4897

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação e meio ambiente
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG, UFV
Primeiro autor Lucas de Amaral Silva
Orientador MARA GARCIA TAVARES
Outros membros Arthur Mayrink Elizeu, Camila Folly Baptista, JOAO MARCOS DE ARAUJO, JOSE LINO NETO, LUCIO ANTONIO DE OLIVEIRA CAMPOS, Paula Netto Silva, Riudo de Paiva Ferreira, WEYDER CRISTIANO SANTANA
Título A contribuição de oficinas educativas para o aprendizado de alunos de escolas públicas do município de Viçosa – Minas Gerais
Resumo As abelhas sem ferrão são extremamente importantes para o ecossistema, pois são responsáveis pela polinização de 30-90% das plantas brasileiras. Além disso, como possuem o ferrão atrofiado e, portanto, não picam, esses insetos podem ser utilizadas como modelo biológico em aulas de Ciências e Biologia, tornando-se uma forma bastante interessante no aprendizado de conceitos básicos. Neste contexto, o presente trabalho descreve três “oficinas” desenvolvidas com alunos do Ensino Fundamental, em três escolas públicas de Viçosa/Minas Gerais, no âmbito do projeto “Abelhas sem ferrão: educação para conservação”. Os objetivos dessas oficinas foram divulgar a existência e a importância das abelhas sem ferrão para o ambiente e, consequentemente, a necessidade de preservação desse grupo. Os temas abordados nas oficinas foram: 1) Reconhecimento do grupo de abelhas dentre outros insetos da ordem Hymenoptera, por meio de caracteres morfo anatômicos e utilização da nomenclatura taxonômica; 2) Estrutura social das abelhas sem ferrão por meio do conhecimento do mecanismo de diferenciação das castas, divisão de trabalho nos ninhos e mecanismos de defesa e 3) Polinização e a relação intrínseca que há entre abelhas e determinados grupos de Angiospermas. As oficinas foram desenvolvidas nas próprias escolas, de forma prática e interativa. Na primeira oficina, os alunos puderam interagir com diferentes tipos de insetos fixados, buscando identificar características para separar/agrupar diferentes grupos. Posteriormente, puderam analisar o corpo das abelhas em detalhes (utilizando lupas), a fim de identificar as três partes principais. Já na segunda oficina, os alunos interagiram com rainhas, operárias e machos, a fim de perceber as diferenças morfológicas existentes entre os organismos. Eles também foram incentivados a relacionar as diferenças detectadas com as tarefas desempenhas pelos diferentes grupos e visualizaram a organização do ninho de algumas espécies e as diferenças entre células de cria e células reais. Na oficina sobre “polinização”, os alunos assistiram vídeos curtos que evidenciavam o processo de polinização e dissecaram flores de Hibuscus, identificando suas partes e respectivas funções. Ao final das oficinas os alunos foram capazes de localizar e explicar as principais funções de cada segmento do corpo das abelhas; reconhecer as diferenças anatômicas e as castas, descrever a organização interna da colmeia, identificando favos de cria e potes de alimento, a rainha e as operárias, além de explicar a importância dos agentes polinizadores na qualidade e quantidade de frutos produzidos. As oficinas, portanto, contribuíram para ampliar o conhecimento dos alunos sobre esse importante grupo de polinizadores, bem como sobre a necessidade de se preservá-los, o que ressalta a importância de se empregar atividades diferenciadas em sala de aula. Espera-se que esses alunos possam atuar como verdadeiros multiplicadores dessas informações na comunidade em que vivem.
Palavras-chave metodologias alternativas, preservação, ensino-aprendizagem
Forma de apresentação..... Painel
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