Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4884

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Ouro Preto
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Geotecnia e sistemas viários
Setor Departamento de Engenharia Civil
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Talita Gantus de Oliveira
Orientador Andyara Pinto Duarte
Outros membros Carolina Coelho Soares
Título Análise de encosta para validação do índice do mapa de risco
Resumo O crescimento urbano exacerbado e descontrolado nas últimas décadas tem acarretado na aceleração de diversos desastres naturais, influenciados pela ação antrópica. A ocupação insistente e irresponsável, à deriva de qualquer planejamento, em áreas de risco geológico-geotécnico, tem se tornado uma preocupação nos dias de hoje no âmbito da gestão política. Em razão disso, foi promulgado, em 2001, o Estatuto das Cidades, o qual trouxe avanços consideráveis para os esforços de planejamento urbano, incluindo a obrigatoriedade monitorada de municípios com mais de 20 mil habitantes produzir e aplicar um Plano Diretor. Tratando-se disso, vários estudos de contenção e prevenção de riscos têm sido realizados nos municípios propícios aos condicionantes que afetam diretamente tais problemas. Localizada na porção central do estado de Minas Gerais, a cidade de Ouro Preto possui características geológicas e geomorfológicas que propiciam graves problemas de instabilidade geotécnica. Fatores naturais e de intervenções antrópica, que ocorrem desde o início das atividades exploratórias mineiras até os dias atuais, tornam a região ainda mais susceptível a movimentos de massa. Estes fatores, associados a um desenvolvimento urbano desordenado, com ocupação de áreas sem quaisquer planejamentos, destacam a necessidade de uma análise da situação atual da cidade quanto aos riscos associados a escorregamentos gravitacionais de massa. Para tanto, faz-se necessário a realização de laudos técnicos nas áreas com riscos e/ou com indícios de escorregamentos e a realização de um trabalho de monitoramento em algumas encostas da região, utilizando, entre outros procedimentos, o monitoramento de inclinômetros. Este equipamento possibilita medir a magnitude e a posição da superfície de ruptura numa determinada encosta instável. A cidade possui hoje uma carta de risco, que identifica áreas, segundo alguns parâmetros, com maior probabilidade de ocorrência de escorregamento, classificando estas por níveis de risco, de muito alto a baixo, estando o risco associado às áreas ocupadas. Neste estudo foi avaliado o grau de risco de um talude, denominado de encosta Santa Casa, hoje definido com grau de risco baixo a médio. Este dado, conjugado com dados históricos de inclinômetros e de informações geológicas e geomorfológicas regionais e locais, possibilitou confirmar se o grau de risco mapeado coincide com o estabelecido em campo, reavaliando ou validando os atuais índices, bem como identificando os possíveis focos de escorregamento. A conclusão do estudo dos inclinômetros realizado junto às seções geológicas demonstrou resultados significativos para a definição das superfícies de deslocamento. A encosta Santa Casa apresenta, segundo o mapa de risco a escorregamentos, índices de risco de baixo a médio. Porém, tendo como base o presente estudo e as definições dos índices de risco, é sugerido que sejam alterados para índices de risco de médio a alto.
Palavras-chave inclinômetro, santa casa, encosta
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,65 segundos.