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19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4878

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Física teórica, experimental e de simulação
Setor Departamento de Física
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Juliana Assunção Pereira de Figueiredo
Orientador MARCOS DA SILVA COUTO
Título Produção e caracterização de pontos quânticos coloidais de CdS com diferentes concentrações de Zn
Resumo Pontos quânticos são estruturas cristalinas formadas por algumas centenas de milhares de átomos de material condutor ou semicondutor, possuindo dimensões de até 10 nanometros. Devido a seu tamanho, o nanocristal se comporta como um poço de potencial tridimensional emitindo luz em valores discretos de energia quando excitado. Quanto maior o cristal, maior é o comprimento de onda de emissão desses. Uma das formas de sua produção é em meio coloidal, onde permanecem suspensos em meio líquido pela ação de surfactantes. A produção de pontos quânticos em meio aquoso possibilita a aplicação desses em materiais biológicos, uma vez que possuem tamanho semelhante a algumas proteínas, podendo ser introduzidos em células, e biofuncionalizados, tornando-se marcadores de células específicas. Os objetivos desse trabalho são a produção e caracterização de pontos quânticos coloidais de sulfeto de cádmio (CdS) e o estudo da variação de sua emissão para diferentes concentrações de zinco. Soluções salinas de cádmio e zinco foram produzidas separadamente, dissolvendo em água deionizada CdCl2 e ZnSO4. Uma solução salina de enxofre foi preparada dissolvendo-se enxofre e NaOH em água deionizada a 90°C. Foi utilizado como surfactante o ácido tioglicóico (TGA) dissolvido em água deionizada. Essas soluções eram misturadas, mantendo-se fixa a quantidade de TGA e de íons de enxofre e cádmio, variando-se a quantidade de íons de zinco. Os pontos quânticos produzidos apresentaram boa fluorescência e estabilidade. Para a caracterização por difração de raio X, foi adicionado acetona nas amostras produzidas para que as soluções precipitassem. A caracterização ocorreu a partir de medidas de espectroscopia de fluorescência e de espectroscopia de difração de raio X. Nas curvas obtidas no primeiro caso, percebemos um deslocamento das curvas de emissão para o azul e uma variação da intensidade das mesmas de acordo com o aumento da concentração de zinco nas soluções. Apesar desse resultado ser condizente com o esperado de uma estrutura CdS/ZnS do tipo caroço-casca, achamos que é mais provável que o zinco atue dopando o ponto quântico. Os espectros obtidos na difração de raio X confirmaram que estruturas de CdS foram produzidas, porém não foi encontrado nenhum pico aparente para o ZnS. A alteração na intensidade dos picos de acordo com o aumento da concentração de zinco foi relacionada com a possibilidade do zinco estar dopando o CdS alterando sua rede cristalina. Concluímos a partir do método de preparação que conseguimos produzir pontos quânticos estáveis e que a adição de zinco contribui para a variação da intensidade e de cor de emissão por meio de dopagem.
Palavras-chave pontos quânticos, CdS, dopagem
Forma de apresentação..... Painel
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