Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4869

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lucas Barbosa de Castro Rosmaninho
Orientador LUIZ ANTONIO DOS SANTOS DIAS
Outros membros Lurian Guimarães Cardoso, MARTHA FREIRE DA SILVA, Mayara Goncalves Pereira
Título Curvas de absorção de água em sementes de Jatropha curcas L. em três temperaturas
Resumo As sementes J. curcas apresentam elevado teor de óleo (38%), o que permite a sua utilização como matéria-prima para a produção de biodiesel e bioquerosene. O conhecimento do padrão de embebição propicia informações sobre o processo germinativo das sementes e sobre as condições ótimas para emergência das plântulas. O trabalho teve como objetivo caracterizar curvas de absorção de água de três lotes de sementes de J. curcas em três temperaturas. As sementes foram obtidas do Campo Experimental de Araponga, Minas Gerais. Foram utilizados três lotes, sendo o primeiro proveniente da safra 2014; o segundo da safra 2013 e o terceiro da safra 2010, todos com 8% de grau de umidade. As sementes foram pesadas e colocadas para embeber em rolo de papel germitest, entre três folhas, umedecido com água destilada na proporção de 2,5 vezes o seu peso seco e incubadas a 20, 25 e 30 0C em câmara tipo BOD. Foram realizadas pesagens das sementes a cada 2 h, durante as 12 primeiras horas, e de 12 em 12 h, nas horas subsequentes, até que 50% delas emitissem radícula. Foram plotadas as curvas de embebição e processadas análises de regressão polinomial, adotando-se equações com maior coeficiente de determinação. As curvas de embebição, nas três temperaturas avaliadas, seguiram o modelo trifásico. Na temperatura de 20 0C, os três lotes atingiram a fase II com 36 horas de embebição. A fase III foi atingida com 60 (lote 1), 72 (lote 2) e 96 horas (lote 3), evidenciando que as sementes mais envelhecidas levaram maior tempo para emissão radicular. Quando submetidos à 25 0C, os lotes 1 e 2 tiveram o mesmo tempo de duração das fases I e II, com 24 e 36 h, respectivamente. No entanto, para o lote 3 foram necessárias 36 h de absorção para que a fase II fosse atingida e 132 h para início da fase III. A 30 0C, os lotes 1 e 2 também atingiram as fases II e III com o mesmo tempo de absorção, 18 e 48 h, respectivamente. Já para o lote 3 foram necessárias 36 h para atingir a fase II e 108 h para a fase III. Com aumento da temperatura, as sementes dos três lotes tiveram maior velocidade de absorção, caracterizando uma fase II de menor duração e mais rápida protrusão radicular. O lote 3 se mostrou menos vigoroso, sendo necessário um longo período de absorção para que a fase III fosse atingida. O menor tempo para a emissão da radícula foi observado à 30 0C para os três lotes, podendo-se inferir que tal temperatura é mais indicada para promover rápida germinação.
Palavras-chave embebição, pinhão manso, germinação
Forma de apresentação..... Painel
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