ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor | Departamento de Fitotecnia |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Ari Flávio Ferreira de Souza |
Orientador | Rogério Faria Vieira |
Outros membros | Bruno de Almeida Soares, JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO, Renan Cardoso Lima, Trazilbo José de Paula Junior |
Título | Resistência de linhagens avançadas de feijão ao mofo-branco |
Resumo | Os ensaios denominados Valor de Cultivo e Uso (VCU) de feijão-comum são conduzidos em muitos ambientes de Minas Gerais. O objetivo, com esses ensaios, é testar o desempenho de linhagens elites de feijão originadas dos programas de melhoramento da Universidade Federal de Viçosa (UFV), da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Embrapa Arroz e Feijão. São conduzidos três ensaios em cada local e ano. Esses ensaios são chamados de VCU carioca, VCU preto e VCU cores (tipos que não sejam carioca ou preto). Neste estudo, foram conduzidos 14 ensaios VCUs em Oratórios, Zona da Mata de Minas Gerais, em área com histórico de mofo-branco (doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum) para avaliar a resistência das linhagens e cultivares (usadas como controle) a essa doença. Os ensaios foram conduzidos entre 2008 e 2011, na safra de outono-inverno, com irrigação por aspersão. O delineamento foi em blocos ao acaso, com três repetições. No total foram testados 106 genótipos: 47 do tipo carioca, 29 pretos e 30 cores. A intensidade do mofo-branco foi avaliada com base na escala de notas de 1a 9, em que: 1 = todas as plantas sadias e 9 = 80-90% de plantas doentes e/ou 50-60% de tecidos infectados. Nesses anos, a intensidade do mofo-branco variou de moderada a alta nos genótipos mais suscetíveis. As produtividades máximas variaram de 1946 a 3420 kg/ha; a produtividade mínima, de 433 a 2097 kg/ha. Os genótipos influenciaram significativamente a intensidade da doença em metade dos ensaios. Em dois ensaios, o genótipo não influenciou significativamente a produtividade, mas o efeito de genótipo sobre a produtividade foi altamente significativo em sete experimentos. A correlação entre intensidade de mofo-branco e produtividade de grãos foi sempre negativa, e foi significativa em 11 ensaios (r entre -028 e -0,84). No VCU carioca, sobressaíram cinco linhagens (CNFC 10720, CNFC 10722, CNFC 10432, CNFC 11965 e VC 17) que apresentaram baixa severidade de mofo-branco e alta produtividade. Com exceção da VC 17, de hábito de crescimento indeterminado e prostrada (tipo III), as outras são de hábito de crescimento indeterminado e porte ereto (tipo II). No VCU preto, sobressaíram quatro linhagens: VP 21, CNFP 19798, CNFC 11980 e CNFC 11990, todas do tipo II. No ensaio cores, sobressaíram a cultivar BRS Vereda e os genótipos de grãos grandes BRS Executivo, Ouro Branco e CAL96. Ficaram entre as cultivares mais suscetíveis ao mofo-branco: BRSMG Majestoso, BRSMG Madrepérola, BRSMG Talismã, BRSMG Pioneiro (cariocas), BRS Campeiro, Ouro Negro (pretos), Ouro Vermelho e BRS Radiante (cores). Exceto pelas cultivares BRS Radiante (tipo I), BRSMG Pioneiro e BRS Campeiro (tipos II), as outras cultivares são do tipo III. Os resultados sugerem que é possível selecionar genótipos com resistência parcial ao mofo-branco com base nos VCUs. Agradecimentos: CAPES, CNPq e FAPEMIG. |
Palavras-chave | Sclerotinia sclerotiorun, Phaseolus vulgaris, Valor de Cultivo e Uso |
Forma de apresentação..... | Painel |