Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4857

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Tiago Mencaroni Guazzelli
Orientador MAURI MARTINS TEIXEIRA
Outros membros Hamilton Carvalho dos Santos Junior, Humberto Santiago
Título Avaliação da pulverização aérea em café conilon
Resumo Os desperdícios e os impactos negativos nas aplicações de defensivos agrícolas diminuíram com o passar dos anos, devido às aplicações com taxas variáveis, utilização de produtos seletivos, menos voláteis e que não lixiviam até grandes profundidades. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a uniformidade de deposição de líquido durante aplicação aérea de fungicida na lavoura de café conilon.O trabalho foi conduzido em uma lavoura comercial, cultivada com a espécie Coffea canephora (café conilon) pertencente à Fazenda São José, localizado no município de Aracruz¬ – ES, no mês de agosto de 2014. As plantas predominantes na área eram clone 12 v, que estavam no estágio fenológico caracterizado por R4/R5. Utilizou-se um avião agrícola da marca Pawnee, equipado com uma barra de pulverização com 36 pontas hidráulicas da marca Teejet D 10 com core 45. O experimento foi montado em delineamento em blocos casualizados com dois tratamentos e 10 repetições, sendo os volumes de calda (30 e 40 L há-1). Foram avaliados densidade de gotas, porcentagem de cobertura do alvo e deposição da calda, na aplicação de fungicida. Na determinação da densidade de gotas e porcentagem de cobertura do alvo foram utilizadas etiqueta hidrossensível e analisadas pelo programa Cir versão 1.5. A avaliação da deposição de líquido nas folhas foi realizada por espectrofotometria, adicionando a calda corante alimentício Azul Brilhante (FD&C nº 1) na dose de 3,0 g L-1. A faixa de aplicação da aeronave foi determinada nos dois volumes de aplicação com auxílio de estacas de madeira e papel hidrossensível. Os dados foram avaliados estatisticamente através da analise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Houve diferença significativa entre os volumes de calda para densidade de gotas na parte externa da planta e deposição do líquido na parte interna da planta. Os dois volumes de calda alcançaram o valor considerado suficiente para levar a quantidade necessária de ingrediente ativo até as folhas sem interferir no desempenho do produto. Porém para as etiquetas posicionadas internamente nas copas só o volume de 40 L ha-1 foi capaz de alcançar o alvo. O valor de cobertura interna para a vazão 30 L ha-1 pode ser considerada mediana. O aumento da vazão de 30 para 40 L ha-1 praticamente dobra a quantidade de produto depositado sobre as folhas, seja internamente ou externamente. Ao analisar a faixa de pulverização formada pelo espectro de gotas, infere-se que para ambas as vazões, as faixas formadas com mais de 18 metros não são satisfatórias e para estas condições analisadas, a faixa de 15 metros mostra-se como a mais segura para este fim. Aplicação de fungicida a uma vazão de 40 L ha-1 favorece maior densidade de gotas, cobertura, logo maior quantidade de ingrediente ativo nas folhas. A pulverização considerando uma largura de faixa de 15 metros é a mais segura para boa sobreposição das faixas de aplicação e deposição da calda nas folhas do café Conilon.
Palavras-chave fungicida, densidade de gotas, porcentagem de cobertura do alvo.
Forma de apresentação..... Painel
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