Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4848

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Wellingson Assunção Araújo
Orientador SERGIO YOSHIMITSU MOTOIKE
Outros membros Kacilda Naomi Kuki, Marcos Vinicius Marques Pinheiro, Rachel Soares Ramos, Vanessa de Queiróz
Título RESPOSTA AO MEIO LÍQUIDO NA MULTIPLICAÇÃO E GERMINAÇÃO DE CALOS EMBRIOGÊNICOS DE CLONES COMERCIAIS DE DENDÊ (Elaeis guineenses
Resumo A crescente demanda por óleo de palma no mundo tem estimulado a busca de novas tecnologias que possibilite aumentar a produtividade das áreas cultivadas de dendê. Dentre estas tecnologias está a clonagem in vitro, uma técnica que possibilita o aumento da produtividade e a uniformização da lavoura de dendê. Entretanto, a técnica de clonagem in vitro necessita de aperfeiçoamentos, sobretudo nas etapas de multiplicação e germinação dos embriões somáticos produzidos. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a utilização de meio de cultura líquido na multiplicação dos calos embriogênicos e a resposta dos mesmos na germinação dos embriões somáticos multiplicados. Após a indução da embriogênese somática, os calos embriogênicos foram subcultivados em meio de multiplicação líquido contendo sais e vitaminas Y3 com 3 g L-1 de carvão ativado, 1000 µM de putrescina, 9 µM de 2,4-D e 28,54 µM de AIA. Para isso, utilizaram-se Erlenmeyers com capacidade de 125 e 250 mL, com diferentes volumes de meio de cultura, totalizando 5 tratamentos: T1: 125 - 12,5 mL de meio; T2: 125 – 25 mL; T3: 125 – 37,5 mL; T4: 250 - 50 mL; T5: 250 - 75 mL. Os tratamentos permaneceram no escuro por 60 dias, com temperatura de 27 ± 1 °C, mantidos sob agitação constante de 90 rpm. Nesta etapa, avaliou-se o peso fresco dos calos embriogênicos. Em seguida, na germinação dos embriões somáticos, os calos embriogênicos dos tratamentos supracitados, foram transferidos para frascos de vidro de 300 mL contendo 30 mL de meio semissólido Y3 suplementado com 0,54 µM de ANA e 1000 µM de putrescina. Os frascos foram mantidos sob fotoperíodo de 16 horas e intensidade luminosa de 40 µmol m-2s-1, provenientes de lâmpadas LED. Após 60 dias, avaliou-se o peso fresco e o desenvolvimento dos embriões germinados. Para as variáveis peso fresco das etapas de multiplicação e germinação, utilizou-se o DIC com cinco tratamentos, três repetições/tratamento e sendo estas compostas por aproximadamente 150 mg de calo, e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5%. Na variável desenvolvimento dos embriões somáticos, da etapa de germinação, utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis com as seguintes notas: embriões maduros (1); embriões maduros e germinados (2); embriões germinados e enraizados (3); e plantas enraizadas (4). Para a variável peso fresco dos calos embriogênicos da etapa de multiplicação, observou-se que o T5 (2,43 g) foi superior estatisticamente apenas quando comparado ao T1 (0,64 g). Na etapa de germinação, os tratamentos T3, T4 e T5 obtiveram o maior peso fresco dos calos germinados. Já para o desenvolvimento dos embriões germinados, o T5 apresentou o maior somatório (12), produzindo planta no final dessa etapa. Assim, os tratamentos que obtiveram os melhores resultados foram aqueles que continham o maior volume de meio de cultura líquido, pois estes levaram ao aumento da multiplicação e uniformidade dos embriões durante a etapa de germinação.
Palavras-chave embriogênese somática, oleaginosa, in vitro
Forma de apresentação..... Painel
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