Conexão de Saberes e Mundialização
19 a 24 de outubro de 2015
Trabalho 4847
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia Campus Rio Pomba |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Artes, literatura e cultura popular |
| Setor | Divisão de Extensão |
| Bolsa | Outros |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | Outros |
| Primeiro autor | Marta Valéria Tavares |
| Orientador | GILSON SOARES TOLEDO |
| Outros membros | Ana Paula Oliveira de Assis, Caio Júnior Gomes de Oliveira, Tânia Fernandes Martins |
| Título | Música no Campus |
| Resumo | O Programa de Extensão Música no Câmpus teve início em 2008 com o Projeto Coral Vozes do Vale vinculado à Diretoria de Extensão do Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais - Câmpus Rio Pomba. A partir desta iniciativa, foi adquirindo mais instrumentos musicais, equipamentos e pessoas que foram incorporando e robustecendo o grupo, se tornando então o Programa Música no Câmpus constituído pelo Grupo Cordas, Grupo Sopro e o Coral Vozes do Vale. Em 2015, o programa passou a contar com mais de 40 componentes, sendo bolsistas remunerados e voluntários. Além de participarem do projeto como cantores e instrumentistas, também elaboram e trabalham nas ações de extensão junto à comunidade de Rio Pomba. Com este programa, os envolvidos empenham-se em fornecer a iniciação, desenvolvimento e capacitação musical aos participantes. A LDB 9394/96 (BRASIL, 1996), que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, define, no parágrafo 6º do Artigo 25 que a música deve ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, nos diversos níveis da Educação Básica, de forma a promover o contato e a experimentação cultural dos alunos. Entende-se, portanto que a música é uma ferramenta importante por possibilitar o desenvolvimento intelectual e a interação do indivíduo no ambiente social, contribuindo para tornar o ambiente escolar mais alegre e favorável à aprendizagem. No Brasil, grande parte das instituições de ensino musical utilizam a forma tutorial, professor e aluno, como principal meio para o aprendizado(NASCIMENTO, 2006). De acordo com Freire(1977), a ação extensionista envolve a necessidade daqueles que a fazem, de ir até a outra pessoa com o intuito de permiti-la explorar melhor o mundo a partir dos conhecimentos adquiridos no processo de aprendizagem em uma relação dialógica. Para a efetivação do projeto, organiza-se ensaios semanais a fim de praticar os arranjos vocal e instrumental, assim como definir e organizar os repertórios. Além de oferecer a experimentação musical a partir do trabalho de tutoria, os componentes frequentam espaços como asilos, creches, escolas públicas e eventos culturais a fim de oportunizar o acesso das comunidade às audições. Têm-se obtido com este projeto de extensão uma importante interação social, sendo este constituído por componentes dotados de diversas influências culturais e musicais. Atualmente coexistem variados ritmos e influências corroborando para o melhor desenvolvimento da comunicação. De acordo com Freire (1977), a boa proposta educativa requer um processo de comunicação e se recusa a domesticação de sujeitos, incitando-os a apreender. |
| Palavras-chave | Extensão, música, educação. |
| Forma de apresentação..... | Painel |