| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
| Setor | Departamento de Entomologia |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Aniely Contreiro Saar |
| Orientador | ELISEU JOSE GUEDES PEREIRA |
| Outros membros | João Marcus Lima de Matos, João Victor Canazart Rodrigues, Silverio de Oliveira Campos |
| Título | Suscetibilidade de Helicoverpa armigera a toxina de Bacillus thuringiensis |
| Resumo | No cerrado brasileiro, cultivos sucessivos e adjacentes de algodão, soja e milho proporciona durante o ano inteiro fonte de alimento para pragas que atacam estas culturas. Esta paisagem deve ser considerada no cultivo de variedades transgênicas que expressam as toxinas de Bacillus thuringiensis (Bt), mediante a possível evolução da resistência das pragas-alvo às toxinas de Bt. O objetivo do trabalho foi determinar a susceptibilidade de Helicoverpa armigera as proteínas inseticida Cry1Ac, Cry1Ab, Cry2A e Cry1F de B. thuringiensis. Um segundo objetivo foi determinar a sobrevivência de H. armigera a folhas de variedades de algodão Bt e soja Bt. Os bioensaios foram conduzidos aplicando as proteínas superficialmente na dieta artificial em bandejas plásticas de 128 células. Em cada célula foi colocado uma larva neonata (< 24 horas de eclosão), e após sete dias avaliou-se a mortalidade e o peso do grupo de larvas. Esses dados foram submetidos à análise de próbite para determinação das concentrações letais e seus intervalos de confiança. O peso das larvas foi transformado em % de inibição de crescimento relativo ao controle e os dados foram analisados por regressão de próbite. Os bioensaios com folha foram compostos por folhas de plantas de algodão Bollgard I (Bt1), Bollgard II (Bt2) e soja Intacta. Cada parcela experimental foi constituída por duas bandejas com 16 células, contendo um disco de folha. Foi adicionado cinco neonatas de H. armigera (< 24 h) por célula. Avaliou-se a mortalidade e o peso aos sete dias após a montagem do experimento. Os dados foram submetidos a ANOVA e ao teste t. A toxina Cry1Ac teve maior toxicidade a H. armigera sendo 20 vezes mais tóxica do que a Cry1F, sete vezes a Cry2Aa e semelhante a Cry1Ab. A inibição da toxina Cry1Ac foi 20 vezes maior do que a Cry1F, quatro vezes a Cry2Aa e semelhante a Cry1Ab. As diferenças de suscetibilidade observadas refletem a variação natural da susceptibilidade às toxinas Cry de B. thuringiensis, que pode estar influenciada pela especificidade dos receptores de ligação necessários por cada toxina. Para os bioensaio em folha, o algodão Bollgard II e a soja Intacta tiveram 100% de controle H. armigera seguida pelo Bollgard I com 79%. A inibição de crescimento larval por Bollgard I foi de 95%. |
| Palavras-chave | Helicoverpa, bioensaios, suscetibilidade |
| Forma de apresentação..... | Painel |