Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4832

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Aniely Contreiro Saar
Orientador ELISEU JOSE GUEDES PEREIRA
Outros membros João Marcus Lima de Matos, João Victor Canazart Rodrigues, Silverio de Oliveira Campos
Título Suscetibilidade de Helicoverpa armigera a toxina de Bacillus thuringiensis
Resumo No cerrado brasileiro, cultivos sucessivos e adjacentes de algodão, soja e milho proporciona durante o ano inteiro fonte de alimento para pragas que atacam estas culturas. Esta paisagem deve ser considerada no cultivo de variedades transgênicas que expressam as toxinas de Bacillus thuringiensis (Bt), mediante a possível evolução da resistência das pragas-alvo às toxinas de Bt. O objetivo do trabalho foi determinar a susceptibilidade de Helicoverpa armigera as proteínas inseticida Cry1Ac, Cry1Ab, Cry2A e Cry1F de B. thuringiensis. Um segundo objetivo foi determinar a sobrevivência de H. armigera a folhas de variedades de algodão Bt e soja Bt. Os bioensaios foram conduzidos aplicando as proteínas superficialmente na dieta artificial em bandejas plásticas de 128 células. Em cada célula foi colocado uma larva neonata (< 24 horas de eclosão), e após sete dias avaliou-se a mortalidade e o peso do grupo de larvas. Esses dados foram submetidos à análise de próbite para determinação das concentrações letais e seus intervalos de confiança. O peso das larvas foi transformado em % de inibição de crescimento relativo ao controle e os dados foram analisados por regressão de próbite. Os bioensaios com folha foram compostos por folhas de plantas de algodão Bollgard I (Bt1), Bollgard II (Bt2) e soja Intacta. Cada parcela experimental foi constituída por duas bandejas com 16 células, contendo um disco de folha. Foi adicionado cinco neonatas de H. armigera (< 24 h) por célula. Avaliou-se a mortalidade e o peso aos sete dias após a montagem do experimento. Os dados foram submetidos a ANOVA e ao teste t. A toxina Cry1Ac teve maior toxicidade a H. armigera sendo 20 vezes mais tóxica do que a Cry1F, sete vezes a Cry2Aa e semelhante a Cry1Ab. A inibição da toxina Cry1Ac foi 20 vezes maior do que a Cry1F, quatro vezes a Cry2Aa e semelhante a Cry1Ab. As diferenças de suscetibilidade observadas refletem a variação natural da susceptibilidade às toxinas Cry de B. thuringiensis, que pode estar influenciada pela especificidade dos receptores de ligação necessários por cada toxina. Para os bioensaio em folha, o algodão Bollgard II e a soja Intacta tiveram 100% de controle H. armigera seguida pelo Bollgard I com 79%. A inibição de crescimento larval por Bollgard I foi de 95%.
Palavras-chave Helicoverpa, bioensaios, suscetibilidade
Forma de apresentação..... Painel
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