Resumo |
O trabalho em questão é fruto das atividades do PIBID, Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, uma iniciativa que possui como função aperfeiçoar não apenas a formação de graduandos na área da licenciatura, mas também gerar transformações no âmbito escolar a partir de uma postura intervencionista a ser adotada por parte dos bolsistas e demais envolvidos no projeto. Este trabalho tem assim, como base, uma prática intervencionista ligada ao desenvolvimento de metodologias alternativas para a sala de aula, a qual, por sua vez, se deu no âmbito das aulas de sociologia das turmas de primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual José Lourenço de Freitas em Viçosa, MG e cujo objetivo era de apresentar aos estudantes, através do uso do RPG, Role Playing Game ou jogo de interpretação de papeis(tradução não oficial), parte das teorias e conceitos desenvolvidas por Karl Marx e que fazem parte do Currículo Básico Comum do ensino médio. Salientamos que, o uso do RPG em sala de aula é prática já realizada em diversas formas ao redor do globo e que tem como grande diferencial a transformação do ato de jogar em vivência pratica dos temas a serem trabalhados, uma vez que uma de suas principais características é a de inserir aqueles que o praticam dentro de um mundo de fantasias. A metodologia por nós utilizadas na intervenção é denominada “Narrativas da Imaginação”, uma proposta pedagógica desenvolvida em Uberlândia, MG por Rafael Correia Rocha. Tal Metodologia é composta por três etapas, sendo que, apenas a primeira foi realizada por nós e a realização das outras duas não é necessária para que o método seja concretizado, tratando-se apenas de etapas aprimoradas da técnica. Esta primeira etapa consiste basicamente na atribuição de um papel grupal a totalidade da turma e sua inserção em uma ambiente de fantasia através do uso de técnicas narrativas, o papel selecionado por nós foi de operários e o cenário uma fábrica do século XIX. Após o relato da intervenção trazemos um apanhado acerca das conquistas de seu uso e, por fim, como conclusão, fazemos uma breve reflexão acerca da dificuldade de se introduzir tal metodologia no âmbito escolar, muitas das quais já esperadas, principalmente em razão da não familiaridade dos estudantes com a proposta. |