Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4814

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Hector Dotta da Gama
Orientador JACKSON VICTOR DE ARAUJO
Outros membros Janvievy Marinês Andrade, João Victor Facchini Rodrigues, Marisa Caixeta Valadão, Thais de Oliveira
Título Eficácia de formulação de espécies de fungos nematófagos no tratamento de nematodioses de suínos
Resumo Considerando os diversos e variados agravos que podem acometer os animais de uma produção suinícola, as nematodioses são de grande relevância por contribuírem para notáveis dispêndios quanto aos tratamentos profilático e terapêutico, além de serem responsáveis pelo comprometimento de índices zootécnicos relacionados à reprodução, nutrição e desenvolvimento corpóreo dos animais. Como uma maneira de se reduzirem os efeitos ambientais do uso de fármacos nos tratamentos, assim como impedir a promoção de seleção positiva de nematoides resistentes a estes compostos, métodos alternativos têm sido desenvolvidos, fazendo-se uso de procedimentos diversos, como o controle biológico com a utilização de fungos nematófagos. Este trabalho objetivou avaliar a predação de fungos (Duddingtonia flagrans, Monacrosporium thaumasium e Arthrobotrys conoides) crescidos a partir de formulação em farelo de arroz em coproculturas feitas com fezes de suínos contendo Oesophagostomum spp. O método para coleta empregado fora o direto e, em sequência, foi efetuada a técnica de contagem de ovos por grama de fezes (OPG) para se verificar a presença de ovos nas fezes coletadas, tendo sido feitas cinco repetições desta técnica, obtendo média final de 920 ovos/grama de fezes. O grupo controle se constituiu de coproculturas de 10 gramas de fezes positivas às quais foram adicionados 10 gramas de vermiculita, 0,9 gramas da formulação autoclavada sem presença de esporos fúngicos, e água destilada. Para formação do grupo tratado, coproculturas de 10 gramas de fezes com 9.200 ovos foram misturadas com 10 gramas de vermiculita, além da formulação fúngica na concentração de 100 clamidósporos/ovo, totalizando 92.000 clamidósporos por coprocultura em 0,9 gramas de formulação fúngica e água destilada. O cálculo para se estimar a concentração da formulação fúngica a ser acrescentada às coproculturas se baseou na concentração descrita pelo fabricante, sendo de 1x106 clamidósporos/grama de produto. Após a homogeneização do material, as coproculturas foram incubadas em BOD em ausência de luz a 25oC por 21 dias e, decorrido este tempo, as larvas (L3) foram recuperadas pelo método de Baermann. Em seguida, o conteúdo foi centrifugado por três vezes em tubos de ensaio por cinco minutos e a 1.500 rpm, sendo o sobrenadante sem presença de larvas descartado, o volume dos tubos igualado a 3 mL, e o número de larvas estimado em cinco alíquotas de 50µL. A taxa de predação foi estimada comparando-se a média do número de larvas recuperadas nos grupos tratado e controle, obtendo-se uma taxa de redução das larvas de 88,38%. Assim, os resultados obtidos permitem concluir que a formulação fúngica pode se tornar método promissor no controle e no tratamento de suínos acometidos por nematodioses, bem como este trabalho pode vir a estimular e servir como base para estudos posteriores.
Palavras-chave Controle biológico, suínos, Oesophagostomum
Forma de apresentação..... Painel
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