Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4809

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Luísa Salvador Borges
Orientador GLEIBER QUINTAO FURTADO
Outros membros Daniela de Oliveira Lisboa, Danilo Batista Pinho, Mariana Aparecida da Silva
Título INFECÇÃO DE Colletotrichum spp. EM EUCALIPTO
Resumo A antracnose é considerada uma importante doença do eucalipto em viveiros, sendo os sintomas expressos na forma de manchas foliares, desfolhas e tombamento. Recentemente, o agente causal da antracnose do eucalipto foi atribuído à espécie Colletotrichum theobromicola. Os objetivos deste estudo foram identificar espécies de Colletotrichum associadas a diferentes hospedeiros e avaliar a capacidade destas de infectar folhas de mudas de eucalipto. Os isolados foram obtidos em plantas sintomáticas de eucalipto (C1, C2 e C3), oiti (CO1 e CO2), morango (CMO), mirtilo (CMI), pimentão (CP) e pinhão Manso (CRPM e CFPM). Para a identificação dos isolados foram realizadas a extração, amplificação e purificação do DNA genômico, e análises filogenéticas. Para avaliar a capacidade dos isolados de infectar plantas de eucalipto foram realizados dois experimentos. No primeiro, a inoculação dos isolados foi realizada por meio da deposição de discos de meio de cultura contendo micélio das culturas fúngicas sobre ferimentos realizados com agulhas. No segundo experimento, plantas foram inoculadas, sem ferimento, através da atomização de uma suspensão de 105 conídios/mL. Em ambos os experimentos foram utilizados 10 isolados de Colletotrichum e dois clones de Eucalyptus “urograndis” (CNB 011 e CNB 005). Aos 8 dias após a inoculação avaliou-se a severidade da antracnose em ambos experimentos por meio do aplicativo The Leaf Doctor. Os isolados foram identificados como pertencentes às espéciesC. theobromicola(C1, C2 e C3); C. fructicola (CO1); C. tropicale(CO2); C. paranaense(CMO); C. karstii(CMI); C. scovillei(CP); C. thailandicum(CRPM) e C. siamense(CFPM). Quanto à severidade das espécies de Colletotrichum em eucalipto, no primeiro experimento todos os 10 isolados inoculados com discos de micélio causaram doença em ambos os clones eu eucalipto. Porém, as maiores severidades de antracnose foram causadas pelos isolados C2, C3 e CO1. No segundo experimento, apenas o clone CNB 005 foi suscetível e somente os isolados C1, C3 e CFPM causaram sintomas nas plantas, sendo C3 e CFPM os que causaram as maiores severidades. O método de inoculação influenciou na capacidade dos isolados de infectar plantas de eucalipto, com evidências que diferentes espécies de Colletotrichum podem infectar Eucalyptus spp..
Palavras-chave Antracnose, severidade, inoculação
Forma de apresentação..... Painel
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