Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4805

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Solos e água
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Raiane Andreza de Souza
Orientador LINO ROBERTO FERREIRA
Outros membros ANTONIO ALBERTO DA SILVA, Renan Rodrigues Braga, Wendel Magno de Souza
Título Sorção do isoxaflutole em dois solos da Zona da Mata Mineira com diferentes teores de matéria orgânica
Resumo Dentre os parâmetros utilizados para determinar o comportamento de um herbicida no solo a sorção se destaca. O processo de sorção refere-se a atração e retenção das moléculas ou íons à superfície dos coloides do solo e é influenciada diretamente pela matéria orgânica contida neste. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o potencial de sorção do isoxaflutole em dois solos da região da Zona da Mata Mineira com diferentes teores de matéria orgânica por meio da técnica do bioensaio. O experimento foi conduzido em ambiente protegido e constituiu-se de duas etapas. Na primeira, determinou-se através de curvas de dose-resposta, a dose do herbicida que resultou em 50% de intoxicação das plantas indicadoras (I50) em um substrato inerte (areia lavada), utilizando-se o Sorghum vulgare como planta indicadora. Para a construção das curvas de dose-resposta em areia lavada, utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 16 doses de herbicida e 4 repetições. Semearam-se 10 sementes da espécie bioindicadora por vaso. Aplicou-se o herbicida nas doses 0;0,2;0,3;0,5;0,75;1;2;3;5;10;15;20;30 e 40 g ha-1 do produto comercial Fordor®. Avaliou-se a intoxicação aos 21 dias após a semeadura, utilizando-se escala visual, variando de 0 a 100 (onde zero é ausência de sintoma e 100 morte da planta). Os valores de intoxicação foram comparados aos do tratamento sem herbicida (dose zero), sendo convertidos em porcentagem em relação à testemunha. Os resultados obtidos foram interpretados utilizando-se o modelo log-logístico não linear proposto por Seefeldt et al. (1995). Na segunda etapa, seguindo a mesma metodologia, determinou-se a I50 para os dois solos estudados. Para tal, as amostras de solo foram enriquecidas com 0; 1; 2,5; 5 e 10 % de esterco de curral. Os tratamentos foram dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de fatorial 2x5x10 sendo o fator A os diferentes solos, o fator B as doses de esterco e o fator C as doses do isoxaflutole. Aplicou-se o herbicida nas doses 0; 2,5; 5; 10; 15; 20; 30; 40; 60 e 80 g ha-1 do produto comercial Fordor® . Com os dados obtidos, calculou-se a razão de sorção (RS) do isoxaflutole para cada solo, por meio da comparação da relação dos resultados da I50 de cada solo com a I50 obtida na areia lavada. Observou-se, em ambos os solos, que quanto maior o teor de matéria orgânica adicionada maior foi a I50 e a RS, logo a atividade do herbicida diminui com o aumento do teor de carbono orgânico do solo. Constatou-se que a sorção do solo de Viçosa para os diferentes teores de matéria orgânica (esterco de curral) foi maior que a do solo de Oratórios. Este fato pode ser atribuído ao maior teor de matéria orgânica e CTC (Capacidade de troca catiônica) inicial apresentado pelo solo de Viçosa. O potencial de sorção para ambos os solos não foi influenciado pelos valores de pH. Conclui-se que a sorção do isoxaflutole é influenciada pelo teor de matéria orgânica dos solos.
Palavras-chave herbicida, bioensaio, intoxicação de plantas
Forma de apresentação..... Painel
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