Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4798

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Laylla Veridiana Castória Silva
Orientador CRISTIANE MAGALHAES DE MELO
Outros membros Claudia Ferreira, Marcela Quaresma, PAULA DIAS BEVILACQUA, TALITA AQUINO
Título Ações de vigilância do óbito por meio do Comitê Municipal de Prevenção de Óbitos Materno, Fetal e Infantil de Viçosa -MG
Resumo O Comitê Municipal de Prevenção de Óbitos Materno, Fetal e Infantil (CMPOMFI), do município de Viçosa-MG, criado em 2003, integra profissionais de diversas entidades, como representantes dos hospitais da cidade, do Conselho Municipal de Saúde, do Programa de Saúde da Família, da UFV e da Secretaria de Saúde, dentre outras, que se reúnem periodicamente para discutir a qualidade da atenção à saúde prestada às mulheres e às crianças. A mortalidade materna, infantil e fetal, além de expressar os níveis de saúde, reflete as condições de vida, as desigualdades sociais, a ausência ou fragilidade de políticas sociais e leis que garantem os direitos de cidadania e a participação social em cada região do país, além de melhorias no próprio Sistema de Saúde Municipal (BITTENCOURT, 2013). O presente trabalho teve como objetivo identificar problemas enfrentados pelo CMPOMFI e as potencialidades para melhor qualificação das ações de vigilância do óbito de mulher em idade fértil (MIF), materno, fetal e infantil. Assim, enquanto estratégia de vigilância de óbitos, o CMPOMFI realiza etapas propostas pelo Ministério da Saúde, iniciando com a investigação dos óbitos e finalizando com a identificação e proposição de medidas preventivas e corretivas. Dentro do primeiro bloco, da investigação, o comitê identifica e seleciona o óbito e coleta dados nas investigações ambulatorial, domiciliar e hospitalar. Algumas das dificuldades enfrentadas nesta etapa tem sido a sensibilidade para o diálogo com familiares em luto, o recebimento das investigações hospitalares em tempo hábil e o acesso aos prontuários de instituições particulares. No segundo bloco, da análise do óbito, o Comitê procura identificar problemas relacionados ao caso e analisar a possível evitabilidade dos óbitos, um trabalho dificultado pela incompletude dos dados coletados na investigação e pela impossibilidade de codificar agravos inexistentes na CID10. No último bloco, de identificação e proposição de medidas preventivas e corretivas relacionadas à assistência e às estatísticas vitais, o comitê discute e sugere medidas para melhorias na assistência à saúde da mulher e da criança, além de corrigir dados nos sistemas oficiais. As limitações citadas acima, nos processos de investigação e análise dos óbitos, influem na eficácia das ações do último bloco, deixando-as, muitas vezes, inconsistentes. Esta pesquisa possibilitou concluir que, apesar das dificuldades, o comitê tem buscado resoluções junto às instituições e à gestão, ganhando cada vez mais força e reconhecimento neste processo.
Palavras-chave Vigilância do óbito, Comitê de Mortalidade, mortalidade materna fetal e infantil
Forma de apresentação..... Painel
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