Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4790

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Literatura
Setor Departamento de Letras
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor GABRIELA AZEREDO DE PAULA
Orientador GERSON LUIZ ROANI
Outros membros Lucca de Resende Nogueira Tartaglia
Título Literatura e ficção científica: representações do Cyborg
Resumo Para a realização deste trabalho, faz-se necessário lançar luz sobre alguns conceitos que permeiam e interpenetram o universo semântico da cibercultura. Desde a publicação de Norbert Wiener, Cybernetics: or the Control and Communication in the Animal and the Machine (1948), obra chave para se pensar a cibernética, e do início da “era cibernética”, com o advento da internet e dos computadores pessoais, um grande número de pesquisas e especulações vem sendo feito sobre os limites e fronteiras existentes entre o homem e a máquina. Acontece que em 1908, Hugo Gernsback lançou, nos Estados Unidos da América, a primeira edição de Modern Electrics, magazine dedicado exclusivamente à “cientificção” (termo cunhado por Gernsback). O nome viria a ser mudado para Amazing Stories, em 1926, consagrando o termo “Ficção Científica” e abrindo caminho para grandes nomes como Isaac Asimov, Arthur C. Clarke, Robert A. Heinlein, entre outros. A literatura de ficção-científica, como hoje é conhecida, antecipou várias questões atuais e acreditamos que possa servir de base para reflexões sobre o tempo em que vivemos, nossa sociedade em rede e o próprio conceito de indivíduo. Partindo, principalmente, dos trabalhados realizados por dois dos maiores pensadores relacionados às novas tecnologias, Pierre Lèvy e Manuel Castells, assim como de reflexões feitas por alguns autores de ficção-científica anteriormente referidos, Issac Azimov e etc, objetivamos ponderar acerca de como o indivíduo vem se transformando na medida em que se torna cada vez mais dependente das novas tecnologias e, sobretudo, da internet. Para tanto, discorreremos sobre o termo ciborgue, enquanto organismo cibernético misto, suas origens e desenvolvimento, considerando desde alguns dos primeiros vestígios do conceito na literatura, o Golim de Rabbi Loew, por exemplo, até alcançarmos os dias de hoje, aproximando a figura do híbrido (homem-máquina) à do indivíduo contemporâneo, membro de uma sociedade constantemente conectada e profundamente dependente da rede. Com essa proposta, pretendemos contribuir para as discussões acerca da literatura de ficção-científica, sua importância enquanto gênero que, na tentativa de premeditar, pensa o futuro, assim como no imenso valor da cibercultura, seu papel na sociedade e para a formação do indivíduo.
Palavras-chave literatura, ficção-científica, cibercultura
Forma de apresentação..... Painel
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