ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática |
Saneamento e Resíduos |
Setor |
Departamento de Engenharia Civil |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Alana de Oliveira Pereira Vilete |
Orientador |
ANN HONOR MOUNTEER |
Outros membros |
Elisa Dias de Melo, Ellen Kristine Silva Costa, Rodrigo Oliveira Sampaio Sathler |
Título |
Tratabilidade de efluentes líquidos de indústrias de cosméticos de pequeno porte de Minas Gerais, com ênfase na remoção de toxicidade |
Resumo |
A indústria brasileira de cosméticos tem crescido, aumentando a necessidade de se estudar e melhorar os tratamentos dados aos resíduos que gera, entre eles os efluentes líquidos. Além da biodegradabilidade, essencial para avaliar a tratabilidade dos efluentes é importante avaliar a toxicidade do lodo gerado no tratamento. Sendo assim, este trabalho foi direcionado pelos seguintes objetivos: implantar o ensaio de toxicidade com o organismo-teste Hyallela azteca, com definição de sua sensibilidade a substância de referência cloreto de sódio; avaliar a toxicidade de lodos gerados no tratamento de efluentes da indústria de cosméticos a H. azteca; e determinar a biodegradabilidade de efluentes de indústrias de cosméticos. Foram analisados efluentes de duas indústrias de cosméticos de pequeno porte localizadas em Minas Gerais. Todas as análises e testes foram realizados no Laboratório de Engenharia Sanitária e Ambiental (LESA), vinculado ao Departamento de Engenharia Civil (DEC) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Os ensaios de toxicidade foram realizados de acordo com a norma brasileira. Os organismos-teste foram cultivados no Laboratório de Toxicologia do LESA, sob condições controladas de luz e temperatura, com manutenção semanal e alimentação cinco vezes por semana. Os testes de sensibilidade de H. azteca a cloreto de sódio (NaCl) e de toxicidade do lodo tiveram duração de 48 horas e avaliaram o efeito agudo. Os resultados foram expressos como a CL(I)50, a concentração letal inicial mediana. Os ensaios de biodegradação seguiram os procedimentos da Organização por Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Frascos contendo alíquotas dos efluentes, inoculados com bactérias de uma água superficial foram incubados sob aeração, no escuro e a temperatura constante por 28 dias. Alíquotas eram retiradas dos frascos em intervalos regulares para quantificação do carbono orgânico dissolvido (COD). A CL(I)50 do NaCl a H. azteca foi estimada na faixa de 2 g/L. Os testes com lodo não foram conclusivos, mas indicaram alguma toxicidade. Os testes de biodegradabilidade geraram resultados muito diferentes entre as indústrias. Enquanto o efluente de uma indústria foi considerado rapidamente biodegradável, com remoção de mais de 70% do COD em 28 dias, o efluente da outra indústria não alcançou esse patamar de remoção. Conclui-se assim a especificidade deste ramo industrial e a importância de reforçar estudos que otimizem e garantam melhoria no tratamento dos efluentes gerados, de acordo com suas características, sendo importante avaliar a inserção de tratamento terciário ou métodos que evitem ou reduzam o lançamento de efluentes tóxicos nos cursos d’água de Minas Gerais. |
Palavras-chave |
ecotoxicologia, efluente industrial, Hyallela azteca |
Forma de apresentação..... |
Oral |