Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4772

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Saneamento e Resíduos
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Alana de Oliveira Pereira Vilete
Orientador ANN HONOR MOUNTEER
Outros membros Elisa Dias de Melo, Ellen Kristine Silva Costa, Rodrigo Oliveira Sampaio Sathler
Título Tratabilidade de efluentes líquidos de indústrias de cosméticos de pequeno porte de Minas Gerais, com ênfase na remoção de toxicidade
Resumo A indústria brasileira de cosméticos tem crescido, aumentando a necessidade de se estudar e melhorar os tratamentos dados aos resíduos que gera, entre eles os efluentes líquidos. Além da biodegradabilidade, essencial para avaliar a tratabilidade dos efluentes é importante avaliar a toxicidade do lodo gerado no tratamento. Sendo assim, este trabalho foi direcionado pelos seguintes objetivos: implantar o ensaio de toxicidade com o organismo-teste Hyallela azteca, com definição de sua sensibilidade a substância de referência cloreto de sódio; avaliar a toxicidade de lodos gerados no tratamento de efluentes da indústria de cosméticos a H. azteca; e determinar a biodegradabilidade de efluentes de indústrias de cosméticos. Foram analisados efluentes de duas indústrias de cosméticos de pequeno porte localizadas em Minas Gerais. Todas as análises e testes foram realizados no Laboratório de Engenharia Sanitária e Ambiental (LESA), vinculado ao Departamento de Engenharia Civil (DEC) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Os ensaios de toxicidade foram realizados de acordo com a norma brasileira. Os organismos-teste foram cultivados no Laboratório de Toxicologia do LESA, sob condições controladas de luz e temperatura, com manutenção semanal e alimentação cinco vezes por semana. Os testes de sensibilidade de H. azteca a cloreto de sódio (NaCl) e de toxicidade do lodo tiveram duração de 48 horas e avaliaram o efeito agudo. Os resultados foram expressos como a CL(I)50, a concentração letal inicial mediana. Os ensaios de biodegradação seguiram os procedimentos da Organização por Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Frascos contendo alíquotas dos efluentes, inoculados com bactérias de uma água superficial foram incubados sob aeração, no escuro e a temperatura constante por 28 dias. Alíquotas eram retiradas dos frascos em intervalos regulares para quantificação do carbono orgânico dissolvido (COD). A CL(I)50 do NaCl a H. azteca foi estimada na faixa de 2 g/L. Os testes com lodo não foram conclusivos, mas indicaram alguma toxicidade. Os testes de biodegradabilidade geraram resultados muito diferentes entre as indústrias. Enquanto o efluente de uma indústria foi considerado rapidamente biodegradável, com remoção de mais de 70% do COD em 28 dias, o efluente da outra indústria não alcançou esse patamar de remoção. Conclui-se assim a especificidade deste ramo industrial e a importância de reforçar estudos que otimizem e garantam melhoria no tratamento dos efluentes gerados, de acordo com suas características, sendo importante avaliar a inserção de tratamento terciário ou métodos que evitem ou reduzam o lançamento de efluentes tóxicos nos cursos d’água de Minas Gerais.
Palavras-chave ecotoxicologia, efluente industrial, Hyallela azteca
Forma de apresentação..... Oral
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