Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4751

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Paloma Stefany Correa Mansur
Orientador CLEBERSON RIBEIRO
Outros membros Adinan Alves da Silva, Cileimar Aparecida da Silva, João Antonio Batista de Siqueira, Vanessa do Rosário Rosa
Título Estudo da tolerância diferencial à seca em soja (Glycine max (L.) Merrill)
Resumo A soja é uma cultura agrícola de significativa importância no mercado financeiro mundial. Entretanto, o sucesso desse complexo depende de condições climáticas e dessa forma, a identificação e caracterização de linhagens de soja que apresentem tolerância diferencial à seca são de grande relevância para garantir a alta produtividade dessa cultura. Sendo assim, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a tolerância diferencial à seca em plantas de soja submetidas ao déficit hídrico. Para isso, foram comparadas uma variedade comercial (BRS 16) e uma linhagem de soja (13241), proveniente do Programa de Melhoramento da Qualidade da Soja (UFV), caracterizadas como sensível e tolerante ao estresse hídrico, respectivamente. Os tratamentos consistiram em 90% da capacidade de campo (controle) e, outros dois tratamentos com restrição hídrica, sendo 70% e 50% da capacidade de campo, submetidos quando as plantas atingiram o estágio de desenvolvimento V4. O potencial hídrico foliar (Ψw) foi avaliado por meio de bomba de pressão do tipo Scholander. O potencial osmótico (Ψs) foliar foi obtido pela determinação da osmolalidade da seiva extraída do tecido vegetal, utilizando um osmômetro. A altura das plantas foi obtida utilizando-se uma régua graduada em centímetros e milímetros. As raízes foram secas em estufa de ventilação forçada a 80°C, até atingir peso constante, obtido com balança de precisão. A concentração de pigmentos cloroplastídicos foi determinada pela extração com dimetilsulfóxido (DMSO) e leituras em espectrofotômetro UV-VIS. Quando comparadas dentro de um mesmo nível de água, observou-se menor Ψw foliar na cultivar BRS16 em ambos os tratamentos com restrição hídrica. A linhagem 13241 apresentou menor Ψs do que a cultivar BRS16 nos tratamentos controle e 50% CC. A altura de plantas foi maior na linhagem 13241 em todos os tratamentos avaliados. Verificou-se menor massa seca de raízes na linhagem 13241 do que em BRS16 em 70% CC, enquanto não diferiu entre elas no controle e em 50% CC. A concentração de clorofila a e de carotenoides foi maior na linhagem 13241, nos tratamentos controle e 70% CC, porém, não diferiu da BRS16, em 50% CC. Quanto à concentração de clorofila b, esta foi maior na linhagem 13241 apenas em 70% CC, não diferindo da cultivar BRS16 no nos demais tratamentos. Tomados em conjunto, esses resultados reforçam a hipótese de que a linhagem 13241 apresenta respostas importantes na tolerância à seca, em comparação à cultivar sensível, tais como a capacidade de manter um menor Ψs, maior crescimento, avaliado por meio da altura de plantas e maiores concentrações de clorofila a e carotenoides, sob restrição hídrica. Estudos posteriores são importantes no sentido de caracterizar melhor os mecanismos de resistência à seca na linhagem de soja 13241.
Palavras-chave estresse hídrico, trocas gasosas, potencial osmótico.
Forma de apresentação..... Painel
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