Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4739

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Thiago Quintão Silva
Orientador NILDA DE FATIMA FERREIRA SOARES
Outros membros EBER ANTONIO ALVES MEDEIROS, Luciano Bertollo Rusciolelli, Mariana Leles Lamas, Pedro Augusto Vieira de Freitas
Título Embalagem ativa incorporada com nanopartículas e peptídeos bioativos antimicrobianos
Resumo Tradicionalmente a embalagem se propõem a, entre outras coisas, proteger o alimento contra deterioração e contaminação, porém esta função atualmente pode deixar de ser passiva para ser ativa. Diversas são as formas de dar a embalagem esta característica, e uma delas é a adição de compostos antimicrobianos. Objetivou-se com o presente trabalho desenvolver, aplicar e avaliar um filme ativo antimicrobiano de acetato de celulose incorporado com nanopartículas de óxido de zinco e peptídeo bioativo (nisina) no suco de laranja integral. Primeiramente, foram realizados testes in vitro, para testar a ação antimicrobiana do filme no controle de alguns micro-organismos, como Staphylococcus aureus, Listeria innocua e Salmonella Choleraesuis. Também avaliou-se a inibição do crescimento, in vitro, destes micro-organismos em placa de Petri, ao entrar em contato com o filme adicionado do peptídeo. Os filmes de acetato de celulose foram produzidos pelo método “casting” com adição de nanopartícula de óxido de zinco e nisina em concentrações pré-determinadas. Colocou-se discos de 1 cm de diâmetro dos filmes ativos em placas de Petri para determinar o halo de inibição. Foi realizada a caracterização física e mecânica dos filmes produzidos. As laranjas foram sanitizadas com água clorada a 200 ppm por 10 min e, o suco foi extraído com espremedor de laranjas, todos os utensílios foram previamente higienizados. A aplicação do filme ativo (20% de nisina, m/m) no suco de laranja integral, foi realizada colocando-se um pedaço de filme, medindo 10 cm x 2,5 cm, dentro de garrafas plásticas contendo 150 mL de suco natural. As garrafas com sucos foram conservadas a 5 ± 2° C por 16 dias, com avalições microbiológicas a cada 4 dias. A concentração mínima inibitória da nisina foi, 3,0 mg/mL, 0,19 mg/mL e 2,0 mg/mL, respectivamente. Nas placas inoculadas com Staphylococcus aureus, formaram-se halos com média de 14,96 mm de diâmetro para o tratamento com 10% de nisina, 18,04 mm para o de 20% e 17,63 mm para o de 30%. Para os demais micro-organismos os halos de inibição não foram significativos. A adição de nisina e nanopartícula de óxido de zinco nos filmes ativos promoveu aumento da espessura e permeabilidade ao vapor d’água, bem como decréscimo na carga máxima de ruptura, observou-se que a magnitude destes parâmetros aumentou na medida em que a concentração de nisina foi aumentada. Quando aplicado no suco de laranja, o filme ativo não foi efetivo no controle de mesófilos e fungos filamentosos e leveduras nas condições testadas neste experimento. Agradecimentos: FAPEMIG, CAPES, CNPq, e FINEP.
Palavras-chave Embalagem Ativa, Nisina, Suco de Laranja
Forma de apresentação..... Painel
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