ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Fisiologia vegetal |
Setor |
Departamento de Biologia Vegetal |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros |
Primeiro autor |
Pedro Brandão Martino |
Orientador |
ADRIANO NUNES NESI |
Outros membros |
Auxiliadora Oliveira Martins, Dimas Mendes Ribeiro, Rebeca Patrícia Omena Garcia, WAGNER LUIZ ARAUJO |
Título |
Relação entre os níveis de giberelinas e ácido abscísico na tolerância à deficiência hídrica em folhas de tomate |
Resumo |
As giberelinas (GAs) são hormônios de plantas que além de responsáveis pela promoção do crescimento estão envolvidos em respostas a estresses abióticos. Além das GAs, o ácido abscísico (ABA) também está envolvido em respostas a estresses. Altas concentrações de ABA em plantas provocam o fechamento estomático e induz a expressão de genes relacionados com estresse hídrico. Em estudos anteriores observou-se que plantas de tomate (Solanum lycopersicum cv. Moneymaker) com baixos níveis de GAs apresentaram atraso no aparecimento de murcha foliar e maior tolerância à seca em relação ao tipo selvagem (WT). Para entender o papel das GAs nesta tolerância, foram utilizados três genótipos de tomate, gib1, gib2 e gib3 com deficiência na biossíntese de GAs levando a acúmulos baixos, intermediários e moderados nas plantas, respectivamente. Para tanto, foram realizadas análises de perda de água em folhas destacadas e análise de perda de água em folhas destacadas após submersão em soluções contendo ABA. Para as duas análises, as folhas foram coletadas e deixadas em placa de Petri durante o período no qual as pesagens foram feitas de modo a evitar qualquer estímulo ao fechamento estomático. As pesagens foram realizadas em intervalos de 10 minutos por um período de duas horas. Para a segunda análise, antes das pesagens, as folhas foram submergidas em água (Controle) e em duas concentrações de ABA, 10 e 50 µM. Observou-se uma relação inversa entre conteúdo de GA das plantas mutantes e a perda de água. Adicionalmente, verificou-se que as concentrações de 10 e 50 µM de ABA promoveram menores perdas de água nos genótipos com baixos níveis de GA e no WT quando comparadas a folhas submersas em H2O. Quando as folhas foram tratadas com ABA, observou-se também que plantas mutantes apresentaram maiores perdas de água em relação ao WT. Os resultados obtidos confirmaram o efeito do ABA no fechamento estomático evitando perdas excessivas de água da folha em todos os genótipos. Verificou-se também que os baixos níveis de GAs dos genótipos não influenciaram na menor perda de água indicando, provavelmente, que essas plantas são menos responsivas ao ABA quando comparadas ao WT. Assim, estudos mais detalhados ainda se fazem necessários para identificar quais as alterações no metabolismo que conferem tolerância à deficiência hídrica dos genótipos de tomate com níveis reduzidos de GAs. |
Palavras-chave |
Biossíntese de giberelina, tomate, perda de água. |
Forma de apresentação..... |
Painel |