Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4718

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Wendel Magno de Souza
Orientador ANTONIO ALBERTO DA SILVA
Outros membros Christiane Augusta Diniz Melo , Cleonice Campos Teixeira, MAURICIO DUTRA COSTA, Ramon Vieira Araujo
Título Biorremediação de solos contaminados com sulfentrazone associando plantas e micro-organismos
Resumo O uso de herbicidas para controle de plantas daninhas é prática comum na agricultura atual devido à eficiência e praticidade da aplicação dos produtos. A aplicação de herbicidas que apresentam elevado efeito residual no solo, a exemplo do sulfentrazone, acarreta em diversos problemas ambientais, como contaminação dos ecossistemas e de lençóis freáticos, além de causar o efeito de carryover, inviabilizado o cultivo em sucessão de algumas espécies de plantas. A principal via de degradação do sulfentrazone é a microbiana, a qual assume importância na determinação da persistência desse herbicida no solo. Técnicas de biorremediação podem ser empregadas para descontaminação de solos, no entanto são escassas informações na literatura a cerca da associação de plantas fitorremediadoras com micro-organismos do solo, a qual pode aumentar a eficiência da biodegradação do sulfentrazone. Diante do exposto, o objetivo do projeto foi avaliar a eficiência da associação entre um consórcio bacteriano e plantas fitorremediadoras na biorremediação de solo contaminado com o sulfentrazone. Os tratamentos constaram do monocultivo ou cultivo misto de feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e girassol (Helianthus annuus), além de solo sem cultivo, associado à presença ou ausência de inoculação com consórcio bacteriano e de tempos de biorremediação (25, 45, 65 e 85 dias após o desbaste). Ao final de cada época foi realizado um bioensaio com a espécie bioindicadora Sorghum bicolor e quantificado os resíduos de sulfentrazone no solo por cromatografia líquida de alta eficiência. O monocultivo de girassol e o cultivo misto reduziram em 64 e 43% o tempo de meia-vida do sulfentrazone comparado ao solo cultivado com feijão-de-porco sem inoculação e aos tratamentos compostos pelos solos sem cultivo e feijão-de-porco na presença de inoculação, respectivamente. Apesar da redução da meia-vida do sulfentrazone no solo, os níveis de resíduos presentes ainda intoxicaram e reduziram o acúmulo de matéria secada planta indicadora. O cultivo misto de feijão-de-porco e girassol e o monocultivo de girassol, independente da inoculação do solo com consórcio bacteriano, são as técnicas mais eficientes de biorremediação do sulfentrazone no solo. O monocultivo ou cultivo misto dessas espécies fitorremediadoras por 85 dias após o desbaste proporciona reduções consideráveis na concentração do sulfentrazone no solo, porém, esse tempo não é suficiente para possibilitar o crescimento da planta indicadora sem a ocorrência de toxicidade.
Palavras-chave Herbicida, biodegradação, fitorremediação
Forma de apresentação..... Painel
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