Conexão de Saberes e Mundialização
19 a 24 de outubro de 2015
Trabalho 4713
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Genética e melhoramento vegetal |
| Setor | Departamento de Fitotecnia |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
| Primeiro autor | Naine Martins do Vale |
| Orientador | JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO |
| Outros membros | Igor Gonçalves de Paula, Laércio da Silva Rezende Junior, Leiri Daiane Barili, Ramon Gonçalves de Paula |
| Título | Análise dialélica parcial em feijão: efeito de ambiente e geração |
| Resumo | No melhoramento de plantas é fundamental conhecer o potencial genético dos genitores e das populações segregantes obtidas. Para este fim, uma estratégia utilizada é a análise dialélica. Na cultura do feijão, a utilização desse método é limitada pela quantidade de sementes na geração F1. Uma alternativa seria avaliar o dialelo na geração F2 ¬ou F3, pois há maior número de semente possibilitando avaliar o dialelo em mais de um ambiente. O objetivo foi avaliar o efeito da análise dialélica em distintas gerações e ambientes na identificação de genitores e populações segregantes superiores. Um dialelo parcial (4x5), com o grupo I composto com linhagens precoces (Goiano Precoce, XAN 112, Carioca1070, Rosinha Precoce) e o grupo II por linhagens elites de ciclo normal e alta produtividade (RP1, VC15, VC33, BRSMG Madrepérola, BRS Estilo), foi avaliado em diferentes gerações e ambientes. Em 2013, foi avaliada a geração F1 na safra da “seca” em Coimbra e Viçosa, MG, com parcelas de duas linhas de 1,0 m de comprimento, espaçadas em 0,5m. A geração F2 foi avaliada na safra de inverno em Coimbra e nas “águas” em Viçosa, com parcelas de quatro linhas de 4,0 m, espaçadas em 0,5m. A geração F3 foi conduzida em Coimbra na “seca” de 2014, com parcelas de quatro linhas de 4m, espaçadas em 0,5m. Em todos os cultivos o delineamento foi o de blocos ao acaso com três repetições. Foram avaliadas: número de dias decorridos da emergência ao florescimento (DEF) e produtividade de grãos (PROD). A análise dialélica foi realizada conforme Griffing (1956), adaptado a dialelo parcial por Geraldi e Miranda Filho (1988). A significância e a magnitude da capacidade geral (CGC) e especifica de combinação (CEC) para DEF e PROD, variou com o ambiente dentro da mesma geração, em F1 e em F2. Os genitores e populações classificados como promissores para precocidade e produtividade também foram classificados diferentemente, dependendo da geração e do ambiente. Esses resultados são verificados pelo comportamento de alguns genótipos e populações selecionadas, ao longo de gerações e ambientes. Para DEF, a cultivar Goiano Precoce, independente do ambiente, apresentou estimativa de CGC negativa, indicando alelos favoráveis para precocidade. O semelhante foi verificado para a linhagem RP1 para PROD. Por outro lado, a linhagem XAN 112 demonstrou possuir alelos que contribuem para o aumento do ciclo apenas em alguns dos ambientes e gerações. As linhagens VC15 e VC33 também contribuíram para o aumento de PROD em determinadas situações, mas em outras para a redução. Como consequência da alternância dos melhores genitores em cada geração e ambiente em função da magnitude e sentido da CGC, tem-se a seleção de distintas populações para estes ambientes. Assim, conclui-se que a seleção de genitores e populações pela análise dialélica é influenciada pela geração e ambiente em que o dialelo é avaliado. Recomenda-se que os dialelos sejam avaliados em mais de uma geração e ambiente. |
| Palavras-chave | Phaseolus vulgaris L., Análise dialélica, precocidade |
| Forma de apresentação..... | Oral |