Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4711

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Tecnologia da madeira, celulose e papel
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Jéssica Dornelas Soares
Orientador ANA MARCIA MACEDO LADEIRA CARVALHO
Outros membros ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO, Carlos Miguel Simões da Silva, Mateus Alves de Magalhães, Matheus Perdigão de Castro Freitas Pereira
Título Peletização de resíduos lignocelulósicos para sua viabilização como insumos energéticos
Resumo A peletização é uma das alternativas tecnológicas para o melhor aproveitamento dos resíduos de biomassa, consistindo num processo de trituração e compactação que utiliza pressões para transformar os referidos resíduos em pellets, os quais possuem melhor potencial de geração de calor (energia) em relação aos resíduos in natura. O trabalho teve o objetivo de produzir pellets e verificar sua adequação em normas de qualidade e comercialização existentes. O material utilizado para produção dos pellets foi a mistura de partículas provenientes da madeira de Pinus com adições gradativas (0, 20, 40, 60, 80 e 100%) de partículas da madeira de Eucalyptus, totalizando 6 tratamentos. Os pellets foram produzidos em uma peletizadora laboratorial da marca Amandus Kahl, modelo 14-175, com capacidade para produção de 50 kg.h-1. O material foi submetido a uma adição de água na forma de vapor antes da prensagem, a fim de causar um amolecimento da lignina e consequentemente uma melhor compactação das partículas. Determinaram-se as propriedades físicas, químicas e mecânicas dos pellets produzidos, os quais foram classificados segundo normas de comercialização europeias. O tratamento 100% madeira de Eucalyptus foi o que melhor atendeu as especificações das normas consideradas, nos parâmetros de porcentagem de geração de finos, densidade à granel, diâmetro e comprimento dos pellets com valores médios de 0,1%, 614,08 Kg/m³, 5,9 mm e 18,7 mm respectivamente. Nenhum dos tratamentos atendeu o exigido para durabilidade mecânica segundo a norma européia DIN EN 14961-6 (2012), que exige valores acima de 97,5% sendo que o valor médio encontrado neste trabalho foi de apenas 72,7%. Isso pode ser explicado pelo baixo teor de umidade do material utilizado, o que influenciou na sua compactação. Tal propriedade indica a capacidade dos pellets em suportar a desintegração física, que levam à formação de pó, devido a impactos mecânicos durante o armazenamento e transporte. Portanto, pellets com durabilidade mecânica baixa tendem a desintegrarem-se mais rapidamente, o que pode causar problemas nas esteiras transportadoras e na câmara de combustão. Concluiu-se com este trabalho que os pellets com maiores proporções de madeira de Eucalyptus apresentaram os melhores resultados em todos os testes realizados. O baixo teor de umidade do material utilizado para produção dos pellets pode ter influenciado negativamente nas propriedades dos mesmos. De modo geral, foi possível a peletização das diferentes misturas. No entanto, a classificação de acordo com os padrões da norma europeia DINEN 14961-6 (2012), não foi satisfatória para todos os tratamentos, devido à problemas de compactação e características físicas.
Palavras-chave energia da biomassa, pellets, biomassa
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.