| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Produtos naturais e bioprospecção |
| Setor | Departamento de Biologia Animal |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Monica Maria Lopes do Carmo |
| Orientador | REGGIANI VILELA GONÇAVES |
| Outros membros | Daiane Figueiredo Rosa, Gabriela Diniz Pinto Coelho, Mariáurea Matias Sarandy Souza, Vanessa Soares Martins |
| Título | Efeito cicatrizante de pomadas a base de extratos de Batysa cuspidata e Brassica oleracea var. capitata na cicatrização de feridas cutâneas no diabetes |
| Resumo | O Diabetes é um distúrbio que afeta aproximadamente 382 milhões de pessoas da população mundial. O processo cicatricial em indivíduos diabéticos ocorre de forma lenta, e muitas vezes esse fator acaba influenciando a qualidade de vida dos mesmos. O presente estudo tem como objetivo analisar o efeito de pomadas a base de extratos vegetais de Bathysa cuspidata e de Brassica oleraceavar. capitata na cicatrização de feridas cutâneas em ratos Wistar diabéticos, analisando o índice de fibras colágenas tipo I e tipo III. Os animais foram acondicionados em gaiolas individuais e receberam água e comida ad libitum e, em seguida divididos aleatoriamente em 6 grupos com 7 animais: G1: tratado com solução salina 0,9% (controle); G2: tratado com Sulfadiazina de prata (0.01%) (controle positivo); G3: tratado com o veículo - Lanolina (LAN); G4: tratado com extrato de Bathysa cuspidata na concentração de 2,5%; G5: tratado com extrato de Bathysa cuspidata na concentração de 5%; G6: tratado com extrato de Brassica oleracea na concentração de 10%. A indução do diabetes foi realizada através da injeção intraperitoneal de estreptozotocina (60mg/kg). Foram feitas 3 feridas cutâneas circulares de 12 mm cada. As aplicações dos tratamentos foram feitas diariamente durante 21 dias nos tratamentos com B. cuspidata e 20 dias com B. oleracea. Fragmentos das bordas da ferida foram removidos, a cada sete dias nos animais tratados com B. cuspidata e a cada 4 dias nos animais tratados com B. oleracea para análise de fibras colágenas tipo I e tipo III. Durante todo o período experimental, o grupo B. cuspidata 5% apresentou uma proporção maior de fibras de colágeno do tipo I em comparação com os grupos controle e lanolina (p <0,05). Já o grupo B. cuspidata de 2,5% mostrou uma maior proporção de colágeno tipo I em 21 dias e colágeno do tipo III no sétimo dia quando comparado com os grupos controle e de Lanolina (p <0,05). Os animais tratados com pomada a base de B. oleracea apresentaram maior quantidade de fibras colágenas do tipo III em todos os dias analisados, quando comparado ao grupo controle (salina 0,9%) (p<0,05) e, as fibras colágenas tipo I nos dias 8, 16, e 20 foram encontradas em maior quantidade, garantindo assim maior resistência ao tecido tratado. O uso dos extratos de B. cuspidata e da B. oleracea na cicatrização de ferida em ratos diabéticos demonstraram grande eficácia apresentando maior proporção de fibras colágenas tipo III durante o tratamento e maior índice de colágeno tipo I ao final do processo cicatricial. |
| Palavras-chave | Cicatrização, diabetes, extratos vegetais. |
| Forma de apresentação..... | Painel |