Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4708

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Produtos naturais e bioprospecção
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Monica Maria Lopes do Carmo
Orientador REGGIANI VILELA GONÇAVES
Outros membros Daiane Figueiredo Rosa, Gabriela Diniz Pinto Coelho, Mariáurea Matias Sarandy Souza, Vanessa Soares Martins
Título Efeito cicatrizante de pomadas a base de extratos de Batysa cuspidata e Brassica oleracea var. capitata na cicatrização de feridas cutâneas no diabetes
Resumo O Diabetes é um distúrbio que afeta aproximadamente 382 milhões de pessoas da população mundial. O processo cicatricial em indivíduos diabéticos ocorre de forma lenta, e muitas vezes esse fator acaba influenciando a qualidade de vida dos mesmos. O presente estudo tem como objetivo analisar o efeito de pomadas a base de extratos vegetais de Bathysa cuspidata e de Brassica oleraceavar. capitata na cicatrização de feridas cutâneas em ratos Wistar diabéticos, analisando o índice de fibras colágenas tipo I e tipo III. Os animais foram acondicionados em gaiolas individuais e receberam água e comida ad libitum e, em seguida divididos aleatoriamente em 6 grupos com 7 animais: G1: tratado com solução salina 0,9% (controle); G2: tratado com Sulfadiazina de prata (0.01%) (controle positivo); G3: tratado com o veículo - Lanolina (LAN); G4: tratado com extrato de Bathysa cuspidata na concentração de 2,5%; G5: tratado com extrato de Bathysa cuspidata na concentração de 5%; G6: tratado com extrato de Brassica oleracea na concentração de 10%. A indução do diabetes foi realizada através da injeção intraperitoneal de estreptozotocina (60mg/kg). Foram feitas 3 feridas cutâneas circulares de 12 mm cada. As aplicações dos tratamentos foram feitas diariamente durante 21 dias nos tratamentos com B. cuspidata e 20 dias com B. oleracea. Fragmentos das bordas da ferida foram removidos, a cada sete dias nos animais tratados com B. cuspidata e a cada 4 dias nos animais tratados com B. oleracea para análise de fibras colágenas tipo I e tipo III. Durante todo o período experimental, o grupo B. cuspidata 5% apresentou uma proporção maior de fibras de colágeno do tipo I em comparação com os grupos controle e lanolina (p <0,05). Já o grupo B. cuspidata de 2,5% mostrou uma maior proporção de colágeno tipo I em 21 dias e colágeno do tipo III no sétimo dia quando comparado com os grupos controle e de Lanolina (p <0,05). Os animais tratados com pomada a base de B. oleracea apresentaram maior quantidade de fibras colágenas do tipo III em todos os dias analisados, quando comparado ao grupo controle (salina 0,9%) (p<0,05) e, as fibras colágenas tipo I nos dias 8, 16, e 20 foram encontradas em maior quantidade, garantindo assim maior resistência ao tecido tratado. O uso dos extratos de B. cuspidata e da B. oleracea na cicatrização de ferida em ratos diabéticos demonstraram grande eficácia apresentando maior proporção de fibras colágenas tipo III durante o tratamento e maior índice de colágeno tipo I ao final do processo cicatricial.
Palavras-chave Cicatrização, diabetes, extratos vegetais.
Forma de apresentação..... Painel
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