Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4682

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Matheus Lopes Sanglard
Orientador FABIO MURILO DA MATTA
Outros membros Filipe Aiura Namorato, Rafael Mauri, Rodrigo Teixeira Avila, Samuel Martins
Título Vulnerabilidade hidráulica foliar em duas cultivares de café cultivados no campo sob condições de seca
Resumo No Brasil, bem como em vários outros países produtores de café, a seca é considerada um dos maiores estresses ambientais que afetam o crescimento e a produção do cafeeiro. Portanto, as predições futuras de redução de precipitação devido às mudanças climáticas globais podem vir a afetar sobremodo a cafeicultura e faz-se necessário avaliações da tolerância do café à seca em condições de campo. Neste experimento, foram avaliadas duas cultivares de café em condições naturais de seca e a posterior recuperação com o início das chuvas, com os seguintes objetivos: (1) avaliar a ocorrência natural de potenciais hídricos mínimos (Ψf) no campo e determinar as margens de segurança hidráulica; e (2) testar se a perda de condutividade hidráulica é significativa em folhas expandidas na estação seca. As folhas de café foram caracterizadas como moderadamente tolerantes à cavitação; no entanto, os Ψf muito negativos experimentados sob seca foram suficientes para causar disfunções hidráulicas e perda de folhas. Após o retorno das chuvas, a recuperação das taxas fotossintéticas (A) e condutância estomática (gs) foram restritas, provavelmente como resultado da perda hidráulica e/ou acúmulo de ácido abscíscio (ABA). Após dois meses de chuvas, a recuperação total de A foi observada em folhas expandidas sob a seca. Sob condições de ampla disponibilidade hídrica, a abertura estomática parece ser regulada para evitar que a perda de condutividade hidráulica alcance níveis mais elevados do que 30%. Conclui-se que eventos de secas severas podem causar danos à plantas de café, principalmente por meio de uma desfolha acentuada e drástica redução nas taxas fotossintéticas. Assim, mostra-se necessário mais estudos para determinar a vulnerabilidade hidráulica em caules e raízes, bem como em outras variedades de café. Esses estudos serão de extrema importância para uma avaliação adequada dos efeitos das mudanças climáticas na cultura do café e até onde uma seleção de cultivares mais apropriadas para condições de seca poderia amenizar os efeitos negativos esperados.
Palavras-chave café, vulnerabilidade hidráulica, seca
Forma de apresentação..... Painel
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