Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4676

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Água e solos
Setor Departamento de Química
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Ana Carolina Pereira Paiva
Orientador ANDRE FERNANDO DE OLIVEIRA
Outros membros ANTONIO AUGUSTO NEVES, Fernanda Fernandes Heleno, MARIA ELIANA LOPES RIBEIRO DE QUEIROZ
Título Avaliação da eficiência do ozônio para remoção do inseticida clorpirifós de água potável
Resumo AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO OZÔNIO PARA REMOÇÃO DO INSETICIDA CLORPIRIFÓS DE ÁGUA POTÁVEL
Ana Carolina Pereira Paiva (IC)*, André. F. de Oliveira (PQ), Maria Eliana L. R de Queiroz (PQ), Antônio, A. Neves (PQ), Fernanda Fernandes Heleno (PQ)
Departamento de Química, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil, cep 36570-000
*e-mail: ana.paiva3@ufv.br
A presença de agrotóxicos em águas superficiais pode causar depreciação da qualidade de águas destinadas ao consumo humano. O tratamento de água convencional para obtenção de água potável nem sempre é eficiente para remover resíduos de agrotóxicos. Assim, o emprego de técnicas de remoção desses resíduos se torna necessário. A proposta deste trabalho foi avaliar a degradação/remoção de resíduos do inseticida clorpirifós em água, pelo emprego de ozônio como agente de degradação. Foram avaliados a presença de H2O2 no meio reacional e variação do pH e da temperatura no meio para remoção de clorpirifós. Para tal, através de um planejamento fatorial, foram realizados 20 experimentos, em que 2,0 L de amostra contendo clorpirifós na concentração de 1,0 mg L-1, foram ozonizadas durante 30 min, com fluxo de ozônio de 1,0 L min-1na concentração de 10,0 mg L-1. Foram avaliadas a adição de H2O2 nas concentrações de 5 e 10 mmol L-1. , a variação do pH do meio nos valores de 3, 7 e 11 e da temperatura nos valores de 15, 25 e 35 °C. A técnica microextração líquido-líquido dispersiva (MELLD) foi validada para determinação de resíduos de clorpirifós nas amostras de água por cromatografia gasosa com detector por ionização em chama (CG/DIC). O método proposto para determinação de clorpirifós em água apresentou simplicidade, rapidez e baixo custo, principalmente por minimizar a quantidade de solvente orgânico utilizado (100 µL do solvente extrator, tolueno e 500 µL do solvente dispersor, acetona) . Além disso, mostrou-se eficaz na extração do agrotóxico clorpirifós em amostras de água destilada, obtendo baixos limites de detecção (100 µg L-1) e de quantificação (330 µg L-1) para determinação do clorpirifós. A linearidade foi avaliada a partir da curva analítica obtida, e pode-se observar um coeficiente de correlação de 0,995, acima do valor mínimo recomendado (0,99), garantindo a linearidade do método. Quanto à precisão, esta foi avaliada por repetitividade em três concentrações distintas. Obtiveram-se valores de desvio padrão relativo (entre 6,2% e 9,7%) abaixo do limite aceitável, garantindo assim a precisão do método. Todos os processos de ozonização estudados foram eficientes para degradação de clorpirifós em meio aquoso, com concentrações de resíduos abaixo do limite de quantificação após o término de cada experimento. Dentre todos os ensaios testados, observou-se que a ozonização em presença de peróxido de hidrogênio a 10 mmol L-1 se mostrou o método mais eficaz para degradação e oxidação do agrotóxico em estudo.
Agradecimento: UFV, FAPEMIG, CNPq e CAPES
Palavras-chave clorpirifós, degradação, ozônio
Forma de apresentação..... Painel
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