ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Água e solos |
Setor | Departamento de Química |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Ana Carolina Pereira Paiva |
Orientador | ANDRE FERNANDO DE OLIVEIRA |
Outros membros | ANTONIO AUGUSTO NEVES, Fernanda Fernandes Heleno, MARIA ELIANA LOPES RIBEIRO DE QUEIROZ |
Título | Avaliação da eficiência do ozônio para remoção do inseticida clorpirifós de água potável |
Resumo | AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO OZÔNIO PARA REMOÇÃO DO INSETICIDA CLORPIRIFÓS DE ÁGUA POTÁVEL Ana Carolina Pereira Paiva (IC)*, André. F. de Oliveira (PQ), Maria Eliana L. R de Queiroz (PQ), Antônio, A. Neves (PQ), Fernanda Fernandes Heleno (PQ) Departamento de Química, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil, cep 36570-000 *e-mail: ana.paiva3@ufv.br A presença de agrotóxicos em águas superficiais pode causar depreciação da qualidade de águas destinadas ao consumo humano. O tratamento de água convencional para obtenção de água potável nem sempre é eficiente para remover resíduos de agrotóxicos. Assim, o emprego de técnicas de remoção desses resíduos se torna necessário. A proposta deste trabalho foi avaliar a degradação/remoção de resíduos do inseticida clorpirifós em água, pelo emprego de ozônio como agente de degradação. Foram avaliados a presença de H2O2 no meio reacional e variação do pH e da temperatura no meio para remoção de clorpirifós. Para tal, através de um planejamento fatorial, foram realizados 20 experimentos, em que 2,0 L de amostra contendo clorpirifós na concentração de 1,0 mg L-1, foram ozonizadas durante 30 min, com fluxo de ozônio de 1,0 L min-1na concentração de 10,0 mg L-1. Foram avaliadas a adição de H2O2 nas concentrações de 5 e 10 mmol L-1. , a variação do pH do meio nos valores de 3, 7 e 11 e da temperatura nos valores de 15, 25 e 35 °C. A técnica microextração líquido-líquido dispersiva (MELLD) foi validada para determinação de resíduos de clorpirifós nas amostras de água por cromatografia gasosa com detector por ionização em chama (CG/DIC). O método proposto para determinação de clorpirifós em água apresentou simplicidade, rapidez e baixo custo, principalmente por minimizar a quantidade de solvente orgânico utilizado (100 µL do solvente extrator, tolueno e 500 µL do solvente dispersor, acetona) . Além disso, mostrou-se eficaz na extração do agrotóxico clorpirifós em amostras de água destilada, obtendo baixos limites de detecção (100 µg L-1) e de quantificação (330 µg L-1) para determinação do clorpirifós. A linearidade foi avaliada a partir da curva analítica obtida, e pode-se observar um coeficiente de correlação de 0,995, acima do valor mínimo recomendado (0,99), garantindo a linearidade do método. Quanto à precisão, esta foi avaliada por repetitividade em três concentrações distintas. Obtiveram-se valores de desvio padrão relativo (entre 6,2% e 9,7%) abaixo do limite aceitável, garantindo assim a precisão do método. Todos os processos de ozonização estudados foram eficientes para degradação de clorpirifós em meio aquoso, com concentrações de resíduos abaixo do limite de quantificação após o término de cada experimento. Dentre todos os ensaios testados, observou-se que a ozonização em presença de peróxido de hidrogênio a 10 mmol L-1 se mostrou o método mais eficaz para degradação e oxidação do agrotóxico em estudo. Agradecimento: UFV, FAPEMIG, CNPq e CAPES |
Palavras-chave | clorpirifós, degradação, ozônio |
Forma de apresentação..... | Painel |