Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4669

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Patrícia Fernandes da Silva
Orientador Shaiene Costa Moreno
Outros membros António Chamuene , Daiane das Gracas do Carmo, Rodrigo Soares Ramos, Vitor Carvalho Ribeiro de Araujo
Título Fatores de mortalidade de Aphis gossypii por chuvas e estádio fenológico
Resumo A fenologia das plantas e as chuvas estão entre os principais fatores naturais que regulam as populações de insetos pragas. A cultura do algodão tem grande importância econômica por ser a fibra têxtil natural mais utilizada pelo homem. Além disso, a semente pode ser utilizada como fonte de óleo e o bagaço como fonte de alimentação animal. O pulgão Aphis gossypii Glover, 1877 (Hemiptera: Aphidae) é uma das principais pragas da cultura do algodão (Gossypium hirsutum). Esta praga causa danos diretos à cultura pela sucção de seiva, introdução de toxinas e transmissão de viroses. Os danos indiretos são: contaminação da fibra com fumagina, redução no desenvolvimento das plantas e perdas da produção. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar a variação da mortalidade de A. gossypii por chuvas nas plantas do algodão nas fases: vegetativa, floração e frutificação. O experimento foi conduzido no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais na safra 2013/2014. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 12 repetições. Os tratamentos foram as três fases fenológicas das plantas do algodão de variedade FM910 e cada tratamento foi constituído de 12 plantas. Cada planta foi considerada uma unidade experimental. Cada planta foi infestada com 40 adultos de A. gossypii e após um dia todos adultos foram removidos das plantas, deixando 100 ninfas de primeiro instar. Durante o ciclo de vida do pulgão foi monitorada a mortalidade de A. gossypii por chuvas nas fases: vegetativa, floração e frutificação das plantas. Os dados experimentais foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. A mortalidade de A. gossypii variou com a fase fenológica das plantas (F2;33 = 6,19; P = 0,0052). Mortalidade total foi de 83,3984,76 ± 4,13 na fase vegetativa, 94,31 ± 1,26 na fase de floração e 82,22 ± 2,06 na fase de frutificação. Nas três fases fenológicas as mortalidades ocorreram no estágio ninfal (R2 = 77; F = 33,79; P = 0,0002), principalmente ninfas de primeiro instar. Portanto as chuvas são importantes fatores de mortalidade de A. gossypii, elas devem ser monitoradas e utilizadas para prever locais e épocas de maior ataque da praga.
Palavras-chave Pulgão do algodoeiro, Gossypium hirsutum, controle natural
Forma de apresentação..... Painel
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