Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4663

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Nina Jardim Collares
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Bruno Leão Said Schettini, Gabriel Barbosa de Barros, Karina Milagres Neves, Paulo Henrique Villanova
Título Distribuição espacial das espécies em uma floresta semidecidual, no Parque Tecnológico de Viçosa, MG.
Resumo O estudo do padrão da distribuição espacial dos indivíduos arbóreos em um fragmento florestal permite entender como uma espécie utiliza os recursos existentes naquele ambiente, além de determinar como é o seu estabelecimento e reprodução. A partir da compreensão desses padrões, é possível traçar estratégias de manejo e conservação da biodiversidade de forma mais eficiente. Diante disso, objetivou-se com este estudo avaliar a distribuição espacial das espécies em um fragmento florestal presente no Parque Tecnológico de Viçosa, MG. A área de estudo possui 44,11 ha, sendo classificada como uma Floresta Semidecidual Montana. Inicialmente foram lançadas 22 parcelas de 500 m² e todos os indivíduos com DAP ≥ 5 cm foram identificados botanicamente e tiveram sua circunferência à altura do peito (1,30 m) e sua altura mensuradas. Posteriormente, as espécies foram classificadas de acordo com o índice de valor de importância (IVI), o qual leva em consideração a densidade, frequência e dominância relativa de cada espécie. Também foram analisados a composição florística do fragmento florestal, constatando a presença de 40 famílias, 95 gêneros e 135 espécies. Para a realização da análise da distribuição espacial foram utilizados os seguintes parâmetros de agregação: Índice de MacGuinnes (IGA), Índice de Fracker e Brischle (Ki) e Índice de Payandeh (Pi). O primeiro índice citado leva em consideração a densidade observada e esperada da i-esima espécie e classifica a distribuição em uniforme, aleatória, tendência ao agrupamento e distribuição agregada ou agrupada. O segundo índice leva em consideração as mesmas variáveis do Índice de MacGuinnes, entretanto não considera a classificação de distribuição uniforme. Já o Índice de Payandeh, obtém o grau de agregação da espécie por meio da relação entre a variância do número de árvores por parcela e a média do número de árvores. Este índice possui a mesma classificação dos padrões que o de Fracker e Brischle. O resultado obtido pelo IGA indicou que 44,4% das espécies apresentaram distribuição uniforme, 37,0% tendência ao agrupamento e 18,5% distribuição agrupada. Para este índice não foi constatado a ocorrência do padrão aleatório. Segundo o Pi, 44,44% possuem distribuição aleatória, 8,89% tendência ao agrupamento e 46,67% distribuição agrupada. Já o Ki mostrou que 44,44% têm distribuição aleatória, 11,11% tendência ao agrupamento e 44,44% distribuição agrupada. Considerando as 10 espécies de maior IVI, as quais contribuem com 39,36% do total, tem-se que 8 delas ocorrem de forma agregada de acordo com o IGA, 9 pelo Ki e 10 pelo Pi. Desta forma, conclui-se que para este fragmento florestal ocorre uma tendência de agregação das espécies ao se considerar as populações arbóreas de maior IVI.
Palavras-chave agregação de espécies, manejo de florestas nativas, análise florística
Forma de apresentação..... Painel
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