Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4656

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Educação e meio ambiente
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Pedro Henrique Guimarães Abrantes Lacerda
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Filipe Manoel Ferreira, Luiz Fernando Negris Gardioli, Vicente Toledo Machado de Morais Júnior
Título Sobrevivência de mudas nativas da Mata Atlântica plantadas em 2010 por meio do projeto Carbono Zero
Resumo Em 2010, o Projeto Carbono Zero, por meio de uma parceria entre o Departamento de Engenharia Florestal e a Pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Viçosa (UFV), iniciou ações com o objetivo de neutralizar as emissões de (GEE) durante a realização da Semana do Fazendeiro. As ações consistem na quantificação do consumo de energia elétrica e de combustível e da geração de resíduos durante este evento; na informação aos participantes sobre a importância da preservação e conservação ambiental e a efetivação de cálculos para estipular o numero de árvores necessárias para neutralizar as emissões de GEE´s e realização de plantio de árvores. No primeiro ano do projeto, 2010, o plantio foi realizado no campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), localizado no município de Viçosa (20º45’S e 42º55’W), Zona da Mata de Minas Gerais, em uma área que até então não vinha sendo utilizada e se encontrava degradada, portanto, contribuindo também para a recuperação dessa área. O plantio foi realizado no dia 27 de novembro de 2010 para neutralizar as emissões da 81º Semana do Fazendeiro. Foram plantadas 400 mudas sendo que dessas, 164 mudas sobreviveram, havendo posterior replantio. A área plantada foi de 0,2532 hectares com espaçamento de 3x2 metros, sendo o delineamento escolhido o quincôncio (que consiste no plantio de cinco espécies arbóreas, sem uma plantada no centro). Como ainda existe muita dúvida sobre a silvicultura de espécies nativas, é importante identificar espécies nativas com potencial de sobrevivência e desenvolvimento a fim de melhorar os índices de sobrevivência em projetos futuros. Nese sentido, objetivou-se com este trabalho apresentar e analisar o índice de sobrevivência e de adaptação das espécies plantadas no ano de 2010. Os dados utilizados foram gerados a partir de medições realizadas no dia 30 de janeiro de 2014. A sobrevivência do plantio foi de 41%, que é um percentual baixo, mas próximo do que acontece em vários plantios de espécies nativas. A espécie que apresentou maior sobrevivência foi o faveiro com 39 indivíduos, representando 23,78% do total de mudas sobreviventes. Essa não apresentou o maior diâmetro médio do coleto, mas associando esses dados à sobrevivência, mostrou-se bem resistente às condições de campo, contribuindo para a recuperação da área. Conclui-se que há diferença de sobrevivência e crescimento entre as espécies florestais nativas e, com isso, a seleção daquelas que possuem maior desenvolvimento contribui para o sucesso da recuperação de áreas degradadas.
Palavras-chave Carbono zero, restauração, quantificação
Forma de apresentação..... Painel
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