ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Ensino |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Educação |
Setor | Departamento de História |
Bolsa | PIBID |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES |
Primeiro autor | Monalisa Aparecida do Carmo |
Orientador | VANESSA LANA |
Título | O uso de propagandas na sala de aula: uma forma de pensar o passado e o presente |
Resumo | A partir da realização de um trabalho para a disciplina de Laboratório II e diante das possibilidades em aplicá-lo através do PIBID, procurei desenvolver algo voltado à turma que atuava, o terceiro ano do Ensino Médio (Escola Estadual Effie Rolfs). Busquei conciliar as necessidades de um conhecimento critico e a realidade do aluno, assim me detive aos conteúdos que estudavam sobre século XX. Nesse período os alunos percebem como a propaganda ganha espaço através do consumismo, apoio político ou legitimando comportamentos dos governos totalitários, populistas e das guerras. Recorri a formas de publicidade que são partes do cotidiano desses alunos, aquelas que são observadas diariamente nos meio de comunicação. Dessa forma seria possível despertar um olhar critico sobre algo do presente, analisando como percebem as propagandas da atualidade? Quais ações elas legitimam? Elas são resultado de uma sociedade marcada por essas formas de preconceito ou elas lançam essas ideias preconceituosas na sociedade, como acontecia em alguns períodos do século XX? Com isso foram selecionadas três propagandas de marcas bem conhecidas pelos alunos e com abordagens diferentes. Dentre as três era possível discutir as formas de preconceito que permanecem na sociedade e acabam sendo naturalizadas. A primeira propaganda escolhida foi do desodorante Old Spites e ressalta o ideal de um homem, usando expressões como “Vocês são sobreviventes de uma espécie em extinção: o homem, homem” durante o comercial são exibidos padrões da figura masculina, que possibilitam trabalhar o machismo, a homossexualidade e o estabelecimento de padrões excludentes. O segundo comercial foi divulgado pela Riachuelo e retirado do ar após avaliações da Conar (Conselho Nacional de Auto- regulamentação Publicitária), criado na década de 70 para censurar as propagandas. O comercial anuncia que a Riachuelo “preparou um comercial para mulher mais linda do mundo: você” e durante todo o momento apresenta essa mulher sendo servida com os produtos da Riachuelo, mas esses são servidos por mãos negras. São mãos que servem a “mulher mais linda”, remetendo ao período da escravidão, colocando nela todos os produtos para cultivar sua beleza. Busquei também as tradicionais propagandas da Bombril, o primeiro fez uma paródia com diversos comportamentos que o “bom menino” deve ter, definindo espaços em que meninas devem conhecer a cozinha e somente os meninos fazem a “má criação”. Em contra partida o outro comercial da mesma marca, produzido recentemente, é resultado de uma campanha conhecida como “Mulheres Evoluídas”, propunha a “política do adestramento dos homens” com soluções destinadas a animais. Logo, é uma atividade simples que pode gerar a discussão de diversos assuntos da atualidade, sempre questionando o contexto dessas propagandas e se seriam elas reflexo de uma sociedade ou difusoras dessas formas de preconceito. |
Palavras-chave | História, Ensino, Propaganda |
Forma de apresentação..... | Painel |