Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4653

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Leiri Daiane Barili
Orientador JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO
Outros membros Micheli Thaise Della Flora Possobom, Naine Martins do Vale, Ramon Gonçalves de Paula, Vinícius Lopes de Melo
Título Melhoramento do feijão preto no Brasil
Resumo A cultura feijão tem grande importância para o Brasil, sendo o país um dos maiores produtores e consumidores mundiais. Na safra 2013/2014 a produção média foi de 3,45 milhões de toneladas, com uma produtividade de grãos de 1.026 kg ha-1. Entre os tipos de grãos consumidos e cultivados no Brasil, o feijão preto ocupa o segundo lugar no ranking, com 17% da área cultivada, o que representa uma produção em torno de 490.000 toneladas por ano. O melhoramento do feijão preto no Brasil teve seu inicio por volta de 1930, porém, seu maior avanço ocorreu a partir da década de 1970. Os principais programas de melhoramento de feijão no país, estão associados as instituições públicas como Embrapa, IAPAR, IAC, Epamig, Epagri, Universidades Federais de Viçosa e Lavras, entre outras. Esses programas tem recomendado constantemente novas cultivares de feijão preto, o que impulsiona a cadeia produtiva da cultura. Assim, o objetivo deste estudo foi estimar o progresso genético para produtividade de grãos e outras características agronômicas de cultivares de feijão preto, recomendadas pelos programas de melhoramento do Brasil entre 1950 e 2013. O experimento foi conduzido em Viçosa/MG e Coimbra/MG nas safras da seca e de inverno de 2013. Foram avaliadas 40 cultivares de feijão preto. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com três repetições. Foram avaliadas as características: produtividade de grãos (Prod); aspecto de grãos (AG); arquitetura de planta (Arq); número de vagens por planta (NVP); número de grãos por vagem (NGV) e massa de mil grãos (MMG). O progresso genético anual (PGa), foi estimado com base nas médias ao longo dos anos, utilizando modelos de regressão bissegmentada. O modelo foi ajustado de forma a assumir um platô constante até um determinado ano (ponto de interrupção: x0), o qual representa o ano de inicio do progresso genético. Em seguida, a partir desse ano foi traçada uma equação de regressão para estimar o efetivo PGa. O coeficiente de regressão linear (b1) forneceu a estimativa do progresso por ano. O progresso genético anual médio, em percentagem foi calculado dividindo o coeficiente da regressão (b1) pelo intercepto (b0). As análises foram realizadas no software SAS®, versão 9.4. A regressão bissegmentada permitiu inferir o ano exato em que o melhoramento do feijão começou a apresentar progresso genético significativo. O presente estudo fez uma avaliação geral, retratando a contribuição do melhoramento genético do feijão preto no Brasil, onde foram verificados ganhos expressivos na produtividade de grãos (7,60%), a partir do ano de 1988, no aspecto de grãos (1,24%), na arquitetura de planta (0,98%) e nos componentes NVP (7,03%), NGV (5,96%) e MMG (2,48%), principalmente após o ano de 1989. O desenvolvimento de cultivares melhoradas pelos programas de melhoramento contribuiu de forma expressiva para incrementar a média de produtividade de feijão Brasil.
Palavras-chave Phaseolus vulgaris L., cultivares, Progresso Genético
Forma de apresentação..... Painel
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