Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4651

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química industrial
Setor Departamento de Química
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor AMANDA RAIMUNDI PEREIRA
Orientador EFRAIM LAZARO REIS
Outros membros Aline Aparecida dos Santos Silva, CESAR REIS, José Flávio Moreira, REINALDO FRANCISCO TEOFILO
Título Degradação da carga orgânica presente em efluentes, por eletrólise sob plasma de alta tensão e baixa corrente
Resumo Nos últimos anos, vários estudos estão sendo feitos com a finalidade de encontrar novas tecnologias que possam contribuir para a degradação de compostos orgânicos em efluentes. Neste trabalho, têm-se como meta principal a construção de um sistema para degradar substâncias orgânicas, através da utilização de plasma, obtido na eletrólise com alta tensão e baixa corrente. Esta é uma das técnicas denominadas de Processos Oxidativos Avançados (POA), caracterizadas pela formação de espécies altamente oxidantes, tendo como principal espécie o radical hidroxila (OH•), além de outras espécies como o peróxido de hidrogênio (H2O2). Para a realização do trabalho, montou-se um sistema constituído por uma fonte de alimentação de alta tensão de corrente contínua, uma cela multieletrodos termostatizada, onde se formará o plasma. O cátodo é um eletrodo de grafite enquanto os ânodos são eletrodos de platina, selado em tubos de cerâmica, o que deixa a platina exposta formando um microeletrodo que ficará em contato com a solução. O trabalho foi realizado em duas partes: na primeira, utilizou-se o sistema para medir a produção de peróxido de hidrogênio com um até cinco eletrodos ligados, aplicando-se uma diferença de potencial de aproximadamente 600 volts durante um tempo máximo de uma hora. Notou-se que a produção de peróxido de hidrogênio teve um aumento significativo à medida que aumentava o tempo de contato da solução com o plasma e o número de ânodos ligados. Na segunda parte, empregou-se o sistema para analisar a capacidade de degradação de um composto orgânico modelo, o Ibuprofeno (IBU), variando-se a diferença de potencial aplicada e o número de ânodos utilizados. Esta degradação do IBU foi acompanhada através de medidas espectrais na região do espectro visível, entre 200 e 700 nm e por análise do carbono orgânico total, em alíquotas retiradas no tempo zero, em 30 e 60 minutos. Observou-se degradação acentuada do composto da ordem de 90% após 60 minutos de aplicação do plasma. Após as análises dos resultados, chegou-se à conclusão que o plasma é uma técnica com grande potencial para a degradação de compostos orgânicos presentes em efluentes, tendo em vista que praticamente o único reagente utilizado é o elétron.
Palavras-chave Degradação, carga orgânica, plasma de alta tensão
Forma de apresentação..... Painel
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