Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4648

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Eliete Meire de Paula Silva
Orientador Júlio Cláudio Martins
Outros membros Álvaro Henrique Costa, António Chamuene , Jhulyana Sanches Ferreira, Mirian Filgueira Pimentel
Título Abundância de joaninhas em algodão transgênico e não transgênico
Resumo Dentre as pragas do algodoeiro (Gossypium hirsutum), o pulgão Aphis gossypii (Hemiptera: Aphididae) é considerado uma das mais importantes. Esses insetos succionam seiva, injetam toxinas e, principalmente, são vetores de viroses como o mosaico e a vermelhidão do algodoeiro. As larvas e adultos das joaninhas (Coleoptera: Coccinelidae) são predadores desta praga, sendo importantes em seu controle biológico natural. Entre as variedades mais utilizadas nos cultivos de algodão estão as transgênicas com toxinas da bactéria Bacillus thuringiensis (algodão-Bt) e com resistência ao herbicida glifosato (algodão RR). Desde 2008, a área de plantio de cultivares com essas duas características (algodão Bt-RR) vem aumentando significativamente. Entretanto, estudos relacionados aos impactos do algodão Bt-RR sobre predadores, especificamente sobre joaninhas, são raros. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de plantas de algodão da variedade Bt-RR sobre este predador. O experimento foi realizado em maio de 2014, em uma área de 600 m2 na Estação Experimental Diogo Alves de Melo do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 12 repetições. Cada repetição foi constituída por uma planta de algodão selecionada aleatoriamente. Os tratamentos foram compostos por plantas de algodão da variedade Bt-RR e da variedade de algodão não transgênica FM910. O espaçamento usado foi de 0,2 m x 1 m e o cultivo foi realizado sem aplicação de pesticidas. As plantas eram avaliadas diariamente, duas vezes por dia (8:00 e 16:00 horas) para a quantificação de larvas e adultos de joaninhas. As médias do número de indivíduos (adultos e larvas) por tratamento foram calculadas e comparadas pelo teste Tukey a P < 0,05. Não houve diferença significativa no número de indivíduos por amostra para os dois tratamentos. Assim, as joaninhas são tão abundantes em algodão Bt quanto em algodão convencional, indicando pouco ou nehum impacto sobre a densidades desses predadores.
Palavras-chave inimigo natural, Bt-RR, cotonicultura
Forma de apresentação..... Painel
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