Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4645

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Samuel José Silva Soares da Rocha
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Bruno Leão Said Schettini, Eliana Boaventura Bernardes Moura Alves, Romulo Brumatti de Souza Dias, Vicente Toledo Machado de Morais Júnior
Título Avaliação da sobrevivência e crescimento médio anual de espécies florestais nativas aos 25 meses de idade em Viçosa, Minas Gerais
Resumo O plantio de árvores nativas do projeto Carbono Zero, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), tem como objetivo neutralizar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE’s) de eventos da universidade, dessa forma os plantios contribuem para a estocagem de carbono, além da recuperação de uma área degradada. Entretanto, para o plantio de espécies nativas, o primeiro grande desafio é a definição de quais espécies utilizarem, visto que existem poucas informações silviculturais a respeito das mesmas. Deste modo, a avaliação da sobrevivência e crescimento dessas espécies é importante no sentido de se obter informações que favoreçam a escolha de espécies mais adequadas para que se obtenha êxito em programas de reflorestamento. Assim, objetivou-se com esse trabalho avaliar a sobrevivência e o crescimento médio anual em altura e diâmetro de espécies florestais nativas, aos 25 meses, no município de Viçosa, Minas Gerais. O plantio se localiza no Espaço Aberto de Eventos da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A área plantada é de 0,25 hectares, possui solo exposto e compactado. Foram plantadas 500 mudas de espécies florestais nativas, com espaçamento de 2 x 2 metros. Observou-se um índice de sobrevivência de 35,24%, sendo que Metrodorea nigra (88,89%), Anadenanthera peregrina (77,14%) e Peltophorum dubium (44,44%) as espécies que apresentaram maior sobrevivência. Em relação incremento médio anual em diâmetro as espécies Anadenanthera peregrina (27 mm/ano), Metrodorea nigra (16 mm/ano), Sapindus saponaria (9 mm/ano) foram as que obtiveram as maiores médias. Em relação ao incremento médio anual em altura, as espécies Metrodorea nigra (74,85 cm/ano) Mabea fistulifera (73,92 cm/ano) e Anadenanthera peregrina (38,20 cm/ano) foram as que mais se destacaram aos 25 meses. Portanto, conclui-se que tais espécies, são mais adequadas para recuperação da área degradada. Além disso, são as que mais contribuíram na estocagem do carbono fixado em sua biomassa. Entretanto, a área deve ser monitorada, a fim de verificar como será o comportamento das espécies em idades mais avançadas.
Palavras-chave espécies nativas, área degradada, carbono
Forma de apresentação..... Painel
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