Conexão de Saberes e Mundialização
19 a 24 de outubro de 2015
Trabalho 4631
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
| Setor | Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
| Bolsa | CNPq |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq |
| Primeiro autor | Marina Garofalo Lana |
| Orientador | LUIZ ORLANDO DE OLIVEIRA |
| Outros membros | Leandro Luiz Borges, Nathália dos Santos Ramos, Thiago de Freitas Ferreira |
| Título | Avaliação do teor de cercosporina de isolados Cercospora provenientes de soja e outros hospedeiros |
| Resumo | A soja é uma das culturas mais importantes do mundo, sendo o Brasil o segundo maior produtor mundial do grão. Dentre os principais problemas da cultura estão as doenças de final de ciclo, com destaque para o crestamento foliar de Cercospora (CFC) e a mancha púrpura de sementes (MPS), sendo o último sintoma indício da presença de uma toxina denominada cercosporina. O objetivo do presente estudo foi quantificar o teor de cercosporina produzido por isolados de Cercospora de três linhagens genealógicas que ocorrem em soja no Brasil, bem como avaliar o teor da toxina em isolados obtidos de hospedeiros distintos de soja. Os isolados foram escolhidos de forma a ser uma amostra representativa das três linhagens genealógicas brasileiras, num total de vinte e sete isolados. Além desses, foram quantificados o teor de cercoporina de mais quinze isolados de linhagens ainda não caracterizadas, sendo esses obtidos dos seguintes hospedeiros: Eichhomia crassipes, Sigesbeckia glabrecens, Hibiscus spp., Dieffenbachia seguine, Tagetes erecta, Dioscorea bulbifera, Spathiphyllum wallisii, Abelmoschus esculentus, Galinsoga parviflora, Xanthosoma sagittifolium, Begonia spp. Todos os isolados avaliados foram mantidos em meio BDA e incubados a 25 ºC por dez dias sob fotoperíodo com 18 h de luz. A seguir, um disco de 7 mm de micélio foi cortado das bordas das colônias e transferido para tubo de teste contendo 8 mL de KOH 5 N e mantido por 4 h na ausência de luz. As amostras foram centrifugadas por 5000 rpm e avaliadas para a concentração de cercosporina em espectrofotômetro A480 nm usando um coeficiente de extinção molar de 23300. Foram utilizados três tubos por isolado para constituir as repetições. Os dados foram submetidos à Anova e as médias comparadas pelo Teste de Scott – Knott (P<0,05). Dos isolados pertencentes as três linhagens avaliados, dezessete deles produziram cercosporina, sendo os isolados da linhagem 2 os maiores produtores da toxina, seguidos por isolados das linhagens 3 e 1. Dos quinze isolados das linhagens genealógicas ainda não caracterizadas, dez deles produziram quantidades significativas de cercosporina. Os isolados com maior produção de cercosporina das três linhagens avaliadas e provenientes de hospedeiros alternativos foram selecionados para futuros ensaios de patogenicidade, o que pode contribuir na elaboração de novas estratégias de controle da CFC e MPS em soja. |
| Palavras-chave | Cercospora, soja, cercosporina |
| Forma de apresentação..... | Painel |